As inovações contam com o apoio do departamento de P&D da Blau, que é dividido em dois setores: produtos biológicos e drogas sintéticas. Eles desenvolvem novos produtos, formulações, processos e metodologias analíticas, com equipamentos encontrados somente em universidades e laboratórios de pesquisa avançada.
A estrutura conta ainda com um departamento de pesquisa clínica e não clínica, que realiza estudos retrospectivos de Fase IV, estudos prospectivos de Fase I, II e III, e bioequivalências para comprovar a qualidade, a eficácia e a segurança dos produtos.
O gerente de Marketing da Blau, Moacir Sanchez, destaca que a empresa cumpre um importante papel também na saúde pública: enquanto a produção de antibióticos praticamente foi interrompida no País, a Blau segue fornecendo o medicamento para o Ministério da Saúde utilizá-lo no tratamento da sífilis.
Sanchez explica que as linhas de medicamentos da Blau incluem biológicos, oncológicos, hemoderivados, antivirais e antirretrovirais, trombolíticos, entre outros. No total, são mais de 100 produtos farmacêuticos de diferentes especialidades terapêuticas.
A linha hospitalar recebe grandes investimentos da empresa. O exemplo mais recente é o sacarato de hidróxido férrico, que chegará ao mercado em dezembro sob o nome comercial Ferropurum. O medicamento, tanto para uso adulto como pediátrico, é indicado nos casos de anemias ferropênicas graves e tem como diferencial a aplicação pela via endovenosa, o que promove uma resposta hematológica mais rápida.
Fechando o ano com o lançamento de novos medicamentos, a Blau Farmacêutica estima crescer 27% em 2016. No portfólio, além de produtos similares para ganhar espaço em mercados consolidados, a empresa investe em medicamentos inovadores, como a produção, pioneira no País, dos biossimilares Alfaepoetina (para anemia) e Filgrastima (controle dos efeitos da quimioterapia).