Dados inéditos de uma pesquisa realizada pela ONG Conectas Direitos Humanos indicam que o país possui condições, via Legislativo e acordos internacionais em vigência, de ampliar o acesso da população aos antirretrovirais. O principal foco de estudo foi a concessão de direitos de propriedade intelectual de medicamentos, que ocorre quando um laboratório tem exclusividade na produção e comercialização do produto. “Essa prática dos laboratórios visa somente o lucro”, afirma a responsável pela pesquisa, a advogada da Conectas Marcela Vieira. Segundo a pesquisadora, o objetivo do estudo é avaliar a legislação brasileira e os acordos que o país possui com organismos internacionais, como a OMS e a OMC, sobre patentes de medicamentos e sugerir formas de garantir o acesso a esses medicamentos. A ONG realizou um levantamento de 12 projetos de lei (PL) favoráveis ao acesso a medicamentos e 4 prejudiciais à saúde pública. Alguns exemplos são o PL 22/2003, apresentado pelo deputado Roberto Gouveia (PT-SP), que inclui a invenção de medicamentos para AIDS e seu processo de obtenção como matérias não patenteáveis e a proposta do deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), que por meio do PL 3709/2008 defende que a maioria das concessões de patentes para produtos e processos farmacêuticos independam de anuência prévia da Anvisa.


Artigo na íntegra: http://www.gestospe.org.br/web/noticias/conteudo1/index.asp?conteudo=125162302&autenticacao=0,99536


 

ABIFINA participa da posse do novo presidente da Anvisa
Anterior

ABIFINA participa da posse do novo presidente da Anvisa

Próxima

Fim de benefício tarifário da UE atinge industrializados

Fim de benefício tarifário da UE atinge industrializados