Em emocionante festa de confraternização, Abifina comprova que todas suas conquistas são fruto do forte vínculo de amizade mantido com seus parceiros e da articulação política com governo e empresas.  


A comemoração dos 25 anos da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e Suas Especialidades (Abifina), na última sexta-feira (10/06), comprovou que todas suas conquistas são fruto do forte vínculo de amizade mantido com seus parceiros e da articulação política com governo e empresas. Em um jantar para associados e autoridades públicas no restaurante Laguiole, no Rio de Janeiro, o presidente da Abifina, Jean Daniel Peter, destacou a mobilização do grupo que a constitui como a força da entidade. “Temos solidariedade entre associados e em nossas relações externas, tanto públicas como privadas. Temos capacidade para crescermos juntos”, declarou.


A festa contou com uma homenagem a uma das empresas fundadoras da Abifina e que se destaca por ser a única que permaneceu nos quadros da entidade desde sua criação: a Libbs Farmacêutica. O presidente da empresa homenageada, Alcebíades de Mendonça Athayde, recebeu uma placa alusiva ao fato. Também foi homenageado o 1º vice-presidente da Abifina, Nelson Brasil, pela sua dedicação à construção da entidade.



Vários dirigentes empresariais e autoridades públicas se manifestaram por ocasião desse evento. “A Abifina é um conjunto harmonioso constituído de três componentes. O primeiro deles é a atitude de seus dirigentes: representar legitimamente os interesses das empresas compromissadas com a fabricação local e a inovação tecnológica. O segundo componente refere-se à equipe pessoal formada na entidade: nenhuma entidade se faz simplesmente como instituição; ela se expressa por pessoas. E o terceiro componente são as empresas que encampam e legitimam essa luta pelo crescimento do país”, disse Nelson Brasil.


José Correia da Silva, que foi o primeiro presidente da Abifina, manifestou seu orgulho pela capacidade da entidade de se reinventar. “Isso aconteceu quando (Fernando) Collor tomou posse e abrimos as fronteiras; quando Fernando Henrique Cardoso era relator do projeto de Propriedade Industrial e precisamos explicar o que assunto representava para as empresas nacionais de química fina; e quando tivermos de agregar outros segmentos a nossos processos”, lembrou.


Mais amigos e parceiros da Abifina demonstraram carinho pela entidade, recordando suas trajetórias paralelas. Enquanto o Secretário Executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Elias, contou as longas discussões havidas nos anos 90 sobre a legislação de propriedade industrial, o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, lembrou que a criação da Abifina, em 1986, veio na época em que se tornou premente a conquista da soberania nacional na área de fármacos e medicamentos. Também pronunciaram belas palavras alusivas ao evento o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério da Saúde, Carlos Gadelha, que destacou o papel da Abifina na mobilização empresarial para a construção das parcerias público-privadas; a desembargadora do TRF 2ª Região, Liliane Roriz, comentando o cenário legal coberto pela entidade; o chefe do DEFARMA do BNDES, Pedro Palmeira, relatando o apoio da entidade às políticas públicas onde o banco atua; e Ogari Pacheco, presidente Cristália e um dos vice-presidentes da Abifina, que enalteceu o significado dessa junção de áreas tão diversas onde atua a Abifina em favor do desenvolvimento nacional.



(Natália Calandrini)

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