Aporte foi direcionado a novas tecnologias, serviços e produtos; com constante valorização de colaboradores, a empresa tornou-se, ainda, certificada pelo GPTW.
Para cumprir o seu propósito de reimaginar a agricultura brasileira, a Ourofino Agrociência, indústria de origem brasileira de soluções para o agronegócio, que completou recentemente 12 anos de atuação, fortaleceu os investimentos em tecnologias adaptadas às características da agricultura nacional. Entre abril de 2021 e março de 2022, período do exercício-fiscal 2021/22, os aportes em pesquisa e desenvolvimento receberam cerca de 2% da receita líquida.
A incorporação de novas tecnologias e o estabelecimento de parcerias com entidades de ensino e pesquisa deram origem a produtos e serviços inovadores. “Outro diferencial para o período foi a aproximação ainda maior com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio de um novo contrato de R$ 42 milhões, com o qual acessaremos um funding adequado para financiarmos o desenvolvimento de novos produtos e serviços, base para o crescimento orgânico da nossa operação”, explica Alessandro Flamini, CFO da indústria de defensivos agrícolas.
No mesmo período (2021/22), a indústria teve um crescimento superior a 20% em relação ao ano anterior, um total de R$ 1,82 bilhão na receita. As novidades do portfólio contribuíram para o crescimento, como o lançamento de uma molécula patenteada, o Goemon, inseticida indicado para o manejo de pragas, dentre elas, as lagartas de difícil controle. Além desse, outros dois produtos com grande potencial de mercado, Vivantha e Ímpar, foram lançados e tiveram participação no sucesso da empresa no ano.
Outros números da indústria impressionam. O lucro líquido ajustado somou R$ 138,9 milhões, crescimento de 54,6%, se comparado ao exercício-fiscal de 2020/21. Em comparação com o faturamento de 2015, US$ 119 milhões, evoluiu para US$ 311 milhões em 2021, um aumento de 161% no período.
A expansão da companhia na Ásia foi outra conquista corporativa, com a implementação de um ponto focal na Índia e o fortalecimento do escritório em Shangai para mais proximidade com os fornecedores.
Investimentos em capacitação
Em 2021, a Ourofino Agrociência criou a universidade corporativa, mais um projeto interno para os funcionários e estagiários. A plataforma oferece gratuitamente treinamentos para capacitar os colaboradores sobre diversos assuntos, como regras de compliance e técnicas de vendas. As trilhas de aprendizagem variam de acordo com o cargo e a área que o profissional atua.
“A pandemia ocasionou um choque histórico na cadeia de suprimentos, elevando a pressão em diversos setores. Mas superamos o desafio com uma gestão ágil, simples e capacitando nossas pessoas. Além disso, criamos uma universidade corporativa com diversos cursos gratuitos para todos os colaboradores da empresa”
Marcelo Abdo, CEO da Ourofino Agrociência.
Great Place to Work
Em 2022, a Ourofino Agrociência conquistou o prêmio inédito como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Certificada pelo Great Place to Work (GPTW) após a conclusão da pesquisa de clima organizacional auditada pela consultoria, a companhia alcançou 93 pontos de favorabilidade entre os colaboradores respondentes, superando a nota mínima exigida no processo (igual ou superior a 70).
De acordo com Luciana D’Elboux Lourenço, diretora de Gestão de Pessoas e Performance Social, a certificação reforça o que é percebido por toda a equipe. “Estamos trabalhando para desenvolver cada um de nossos colaboradores e essa certificação é um dos diversos resultados positivos que estamos colhendo.”
Mais de 80% do quadro funcional da Ourofino Agrociência participou do levantamento, incluindo colaboradores das unidades de Ribeirão Preto (SP), Guatapará (SP) e Uberaba (MG), além de funcionários externos que estão espalhados pelo Brasil. Com a conquista, a indústria fica elegível para integrar os rankings de Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil em 2022 e 2023, que serão divulgados ao longo do período pelo GPTW.
“Para atingir seus propósitos, a Ourofino Agrociência valoriza as pessoas. Prezamos por uma cultura leve e produtiva, que compreende o colaborador em sua totalidade, investe em seu desenvolvimento e celebra as conquistas”, destaca Abdo.
Mesmo durante o período mais agudo da pandemia de covid-19, a indústria implementou mudanças de fluxo, condutas e operações que refletiram positivamente no ambiente de trabalho e estão ativas até hoje. Foram muitas ações construídas ou adaptadas no período. A primeira foi a criação de um comitê que analisa as situações interna e externa da empresa e direciona recursos para atendimento de medidas e recomendações de saúde.
“Adotamos também a política de home office para as áreas eletivas, que se estende de forma híbrida atualmente, adaptamos o layout no refeitório, vestiários e escritórios, na unidade fabril, em Ribeirão Preto e na Estação Experimental para proporcionar mais segurança e tranquilidade a nossos colaboradores”, ressalta o CEO.
Outra iniciativa importante foi a efetivação de dois comitês: ESG e de Inclusão da Diversidade, que promovem ações, provocam discussões relevantes e propõem transformações efetivas na mentalidade e na cultura da organização. Por exemplo, recentemente, a Ourofino Agrociência estendeu seu programa de estágio para profissionais com mais de 50 anos e intensificou ações de voluntariado nas comunidades onde atua, em São Paulo e Minas Gerais.