REVISTA FACTO
...
Mai-Ago 2020 • ANO XIV • ISSN 2623-1177
2023
73 72 71
2022
70 69 68
2021
67 66 65
2020
64 63 62
2019
61 60 59
2018
58 57 56 55
2017
54 53 52 51
2016
50 49 48 47
2015
46 45 44 43
2014
42 41 40 39
2013
38 37 36 35
2012
34 33 32
2011
31 30 29 28
2010
27 26 25 24 23
2009
22 21 20 19 18 17
2008
16 15 14 13 12 11
2007
10 9 8 7 6 5
2006
4 3 2 1 217 216 215 214
2005
213 212 211
//Abifina em Ação

CONSELHO ADMINISTRATIVO DISCUTE PLANO PARA FORTALECER COMPLEXO DA QUÍMICA FINA

O fortalecimento do complexo industrial da química fina, tema do Plano de Ação da ABIFINA para o período 2020/2022, ampliou sua relevância frente à vulnerabilidade da indústria brasileira exposta pela pandemia de covid-19. A última reunião do Conselho Administrativo, em julho, discutiu o início da elaboração de propostas para a cadeia produtiva como um todo.  

Os participantes apresentaram cenários setoriais que deverão ser considerados. Akira Homma, assessor científico de Bio-Manguinhos e vice-presidente de Biotecnologia da ABIFINA, comentou que o processo de desenvolvimento de vacinas é longo (em média leva de 10 a 15 anos) e dispendioso. Mesmo sendo uma atividade estratégica, o Brasil não tem políticas públicas nem investimento privado no segmento. 

Cristina Dislich Ropke, diretora de Inovação do Grupo Centroflora e diretora para Assuntos da Biodiversidade da ABIFINA, destacou o potencial do Brasil para produzir fármacos tanto a partir do uso tradicional de determinadas plantas, como pela pesquisa com base no patrimônio genético. Para esta vocação se tornar realidade, é preciso melhorar a interlocução entre indústria e academia e ampliar as ações de fomento com enfoque mercadológico.

João Lammel, consultor da Ourofino Agrociências e vice-presidente do segmento Agro da ABIFINA, ressaltou que, nesta área, é grande o déficit comercial devido a uma distorção tributária que torna mais vantajoso para as empresas importar produtos prontos do que comprar o produto técnico para fazer a formulação no Brasil. 

A situação representa risco à soberania do País na fabricação de produtos essenciais, como apontou Thais Clemente, diretora de Assuntos Regulatórios da Ourofino Agrociências e diretora do Regulatório Agro da ABIFINA. Ela ainda defendeu maior transparência, celeridade e previsibilidade nos trâmites burocráticos para as empresas operarem no Brasil.

Quanto aos segmentos farmoquímico e farmacêutico, o presidente da ABIFINA, Sergio Frangioni, e o presidente executivo, Antonio Carlos Bezerra, apresentaram o projeto que está em andamento com outras entidades (veja a reportagem na pág. 22). A parceria resultou no documento “Propostas da indústria brasileira de insumos farmacêuticos e medicamentos”. 

Avançando nesse trabalho – destacado em reportagem no jornal Valor Econômico –, a ABIFINA realizou no início de julho um seminário on-line para desenvolver as propostas traçadas. O evento foi promovido junto com a Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) e Grupo FarmaBrasil, parceiros do projeto.

Como primeiro fruto da empreitada, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações criou o GT-Farma, grupo de trabalho que irá entregar, após 180 dias, uma proposta de política para o desenvolvimento tecnológico e a inovação nesses setores. A ABIFINA participou da primeira reunião, em julho.

Anterior

WEBINAR DISCUTE MEDICAMENTOS DA BIODIVERSIDADE

Próxima

SAÚDE ESPERA AUMENTO DE DIAGNÓSTICOS DE DOENÇAS ONCOLÓGICAS E CRÔNICAS

SAÚDE ESPERA AUMENTO DE DIAGNÓSTICOS DE DOENÇAS ONCOLÓGICAS E CRÔNICAS