REVISTA FACTO
...
Jan-Mar 2016 • ANO X • ISSN 2623-1177
2023
73 72 71
2022
70 69 68
2021
67 66 65
2020
64 63 62
2019
61 60 59
2018
58 57 56 55
2017
54 53 52 51
2016
50 49 48 47
2015
46 45 44 43
2014
42 41 40 39
2013
38 37 36 35
2012
34 33 32
2011
31 30 29 28
2010
27 26 25 24 23
2009
22 21 20 19 18 17
2008
16 15 14 13 12 11
2007
10 9 8 7 6 5
2006
4 3 2 1 217 216 215 214
2005
213 212 211
//Painel do Associado

O surto de microcefalia relacionado ao vírus zika

O surto de microcefalia relacionado ao vírus zika reforçou a necessidade do Brasil ter uma produção nacional de vacinas, antibióticos e medicamentos, especialmente para as chamadas doenças negligenciadas. A capacitação técnica de Bio-Manguinhos tem sido grande aliada para se compreender e combater o zika.

Bio-Manguinhos, junto com outros institutos, colabora para o desenvolvimento de um teste de diagnóstico molecular para detectar e diferenciar a infecção de zika, dengue e chikungunya (Kit Molecular ZDC Bio-Manguinhos). O produto se baseia na metodologia de isolamento viral ou reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR), o que possibilita uma confirmação mais rápida e precisa do diagnóstico clínico.

A inovação é resultado do trabalho integrado de Bio-Manguinhos – ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) –, Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), com a coordenação do Ministério da Saúde.

O novo kit ZDC utiliza a mesma técnica de outro produto inovador desenvolvido por Bio-Manguinhos e IBMP. Trata-se de um teste molecular aplicado em bolsas de sangue para detectar HIV (vírus da Aids), HCV (vírus da hepatite C) e HBV (vírus da hepatite B) em tempo menor do que os testes convencionais usados nos hemocentros. 

Também está no raio de ação de Bio-Manguinhos o desenvolvimento de uma vacina para zika. Em workshop promovido pela Fiocruz em março, em Pernambuco, Elena Caride, da Vice-Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico (VDTEC) da Fundação, disse que o objetivo é utilizar plataformas já existentes na Fiocruz para desenvolver processos de produção e direcionar os estudos clínicos em humanos. 

“O maior desafio atual para o desenvolvimento de uma vacina para zika é o estabelecimento de modelos animais que possam reproduzir a doença e serem usados para testar a eficácia dos candidatos à vacina”, explica Elena. 

Anterior

BLANVER ANUNCIA PLANO DE CRESCIMENTO

Próxima

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: UM ANTÍDOTO PARA A CRISE