COMPLEXO BIOTECNOLÓGICO
O investimento do Cristália em medicamentos biotecnológicos já aponta resultados. Estão em fase de estudos clínicos um anticorpo monoclonal para câncer de mama, uma proteína contra doenças autoimunes como artrite reumatoide e psoríase e um hormônio de crescimento humano. Estes biofármacos estão sendo produzidos em uma das novas plantas industriais da empresa, em Itapira (SP). A outra fábrica produz biofármacos anaeróbicos e o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) colagenase, usado para o tratamento de feridas, úlceras e queimaduras. O produto, atualmente importado, é o primeiro insumo brasileiro com patentes no Brasil e no exterior e aguarda homologação da Anvisa para ser comercializado no Brasil.
PRODUÇÃO VERTICALIZADA
A revista Forbes Brasil destacou em outubro a trajetória empreendedora e o perfil inovador do Cristália, criado nos anos 70 por um grupo de médicos de Itapira, interior de São Paulo. A reportagem afirma: “Referência em inovação e tecnologia, hoje possui 76 patentes e é o único laboratório brasileiro que produz 50% de seus insumos. Ele também é considerado o pioneiro nacional em realizar a cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final”. Segundo a matéria, o Cristália atende a mais de 4 mil hospitais e é líder no segmento de anestesia na América Latina. Produz os quatro anestésicos inalatórios (anestesia geral) mais consumidos no mundo e seu medicamento campeão de vendas, o anestésico Xylestesin, teve saída de mais de 18 milhões de unidades nos últimos 12 meses. A empresa registrou faturamento de R$ 1,6 bilhão em 2014.