REVISTA FACTO
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Jul-Set 2015 • ANO IX • ISSN 2623-1177
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//Especial

PHYTOBIOS - INOVAÇÃO A PARTIR DA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA

A Phytobios atua no desenvolvimento de tecnologias para a área farmacêutica, cosmética, de alimentos e tecnologias naturais, realizando desde a fase de pesquisa até o desenvolvimento de protótipos, com o uso de produtos/ processos sustentáveis, oriundos da biodiversidade e/ou rotas biotecnológicas, sempre respeitando a legislação de acesso ao patrimônio genético.

Em janeiro de 2014, foi inaugurada uma filial da Phytobios no Nordeste. A filial conta com o Laboratório de Inovação em Produtos Naturais (Lipron), localizado no município de Parnaíba, no Piauí. O Lipron é um laboratório voltado para a obtenção de extrato/ativos de alto valor para pesquisa e desenvolvimento a partir da biodiversidade para as mais diversas finalidades ligadas a tecnologias naturais e biotecnologia.

A empresa acredita na busca contínua por geração de valor pela inovação tecnológica, bem como em criar uma forte marca de inovação baseada em biodiversidade, por meio da geração de valor em tecnologias proprietárias.

SUCESSO EM PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

A empresa tem como estratégia atuar por meio de redes de colaboração. Ao longo dos anos, vem firmando parcerias importantes para o desenvolvimento conjunto de propriedade intelectual baseada em biodiversidade, tendo parceiros como o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), o Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia (Biotec) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Embrapa Meio-Norte.

Segundo Cristina Dislich Ropke, CEO da empresa, a chave para superar todas as barreiras do processo de inovação está no relacionamento humano. O diálogo e o entendimento mútuo geram força e alimentam o sonho, capazes de enfrentar reveses tão comuns para quem se propõe a desafiar o status quo e quebrar as barreiras da inovação.

Para Eduardo Pagani, gerente de Inovação do LNBio, a parceria da Phytobios com o laboratório associa capacitações complementares que elevam consideravelmente o potencial de descoberta de compostos ativos da biodiversidade brasileira.

“A Phytobios possui reconhecida capacidade de bioprospecção e processamento inicial de matéria-prima vegetal. Já o LNBio possui a capacidade de realizar ensaios biológicos preditivos de atividade farmacológica. Operamos tecnologias no estado da arte, que nada ficam a dever aos melhores centros mundiais e elevam o potencial de sucesso dos nossos projetos. Essa combinação peculiar, nesse momento histórico em que um novo marco regulatório facilita o acesso à biodiversidade brasileira para pesquisa, tem grande chance de produzir o salto que o Brasil tanto deseja e precisa na exploração sustentável de nossa biodiversidade. Após apenas um ano de trabalho conjunto, já temos alguns resultados concretos a apresentar em um projeto de descoberta de um novo fitoterápico com atividade antidepressiva”, conta Pagani.

Segundo o professor José Roberto de Souza de Almeida Leite, coordenador do Biotec, da UFPI, a empresa Phytobios tem o forte apelo da biodiversidade brasileira e está focada na inovação de novos produtos. O Núcleo já possui parceria com o grupo Centroflora em estudos ligados a novos ativos do jaborandi, o que tornou o casamento com a empresa de inovação do grupo perfeito.

Com a criação da unidade da Phytobios no Nordeste, projetos inovadores puderam ser realizados em parceria, aproveitando a expertise da empresa, aliada aos recursos humanos da universidade, como, por exemplo, a inserção de estagiários, mestrandos e doutorandos realizando pesquisas dentro das instalações da empresa. A região, por sua vez, oferece áreas de cerrado e caatinga que podem ser laboratórios vivos de potencial de nossa biodiversidade de forma legal e integrada a herbários da UFPI, agregando não apenas valor econômico, mas também valor científico de nossa biodiversidade ainda desconhecida.

“Sem dúvida, acredito que a parceria público-privada é uma das melhores alternativas à pesquisa e à descoberta de novos produtos de forma sustentável e com real aplicação, pois pode existir um equilíbrio entre a pesquisa acadêmica e a atividade comercial”, afirma Leite.

Os benefícios para a região surgiram rapidamente. Desde o início da parceria no final de 2013, foram aprovados projetos importantes pelo Núcleo e pela empresa, como o PP SUS-Fapepi-CNPq para estudos do jaborandi e esquistossomose, e três projetos IEL-Senai-CNPq, inclusive um deles para estudos de novos produtos de alto valor agregado. Com isso, a inserção de alunos provenientes de instituições locais, gerando possibilidades de emprego na área de inovação tecnológica fora dos grandes centros, possui valor inestimável para o desenvolvimento regional. 

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