REVISTA FACTO
...
Jul-Set 2015 • ANO IX • ISSN 2623-1177
2023
73 72 71
2022
70 69 68
2021
67 66 65
2020
64 63 62
2019
61 60 59
2018
58 57 56 55
2017
54 53 52 51
2016
50 49 48 47
2015
46 45 44 43
2014
42 41 40 39
2013
38 37 36 35
2012
34 33 32
2011
31 30 29 28
2010
27 26 25 24 23
2009
22 21 20 19 18 17
2008
16 15 14 13 12 11
2007
10 9 8 7 6 5
2006
4 3 2 1 217 216 215 214
2005
213 212 211
//Abifina em Ação

INDÚSTRIA CONSTRÓI PROPOSTA FINAL PARA A CONSULTA PÚBLICA SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA LEI DA BIODIVERSIDADE

O momento é decisivo para a indústria nacional que investe em pesquisa, desenvolvimento e inovação com insumos naturais brasileiros. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) abre em setembro consulta pública sobre a regulamentação da Lei da Biodiversidade (no 13.123/2015), visando regulamentá-la. De acordo com previsão da Diretoria de Patrimônio Genético (DPG) do Ministério, pelo menos vinte dos artigos da nova lei remetem à regulamentação. Em outras palavras, como sinaliza o artigo de Dante Alario Junior na página 6, esta é a oportunidade de melhorar ou piorar o marco legal. Mas, na avaliação da ABIFINA, a tendência é melhorar, visto que o MMA está tocando o tema com política de portas abertas, estimulando contribuições da sociedade civil inclusive para preparar a consulta pública.

De acordo com o diretor do Departamento de Patrimônio Genético do MMA, Rafael Marques, a participação da sociedade civil é fundamental para que a regulamentação assegure os avanços da nova legislação. Para isso, representantes do Ministério fizeram uma série de reuniões com entidades da indústria, como a ABIFINA, e comunidades tradicionais. O setor produtivo vem se articulando no âmbito da Coalizão pela Biodiversidade.

A gerente técnica e de Propriedade Intelectual da ABIFINA, Ana Claudia Oliveira, antecipa que a proposta da indústria para a consulta pública foca nos detalhes de como será feito o cadastro das pesquisas, nos trâmites para a repartição de benefícios, na definição mais clara de conceitos e nas questões em aberto quanto ao acordo setorial. Durante todo o processo, a ABIFINA negociou propostas alinhadas às definições acordadas com seus associados, como produtores de extratos, indústrias farmacêuticas, farmoquímicas, agroquímicas e laboratórios oficiais.

Um tema de grande debate na nova lei é a regulamentação da pesquisa e desenvolvimento com microrganismos. O setor discute se a repartição de benefício será paga sobre o microrganismo isolado. Porém, a lei define que ela deve ser paga pelo produto acabado, como defende o MMA. Este item também está contemplado na consulta pública.

Anterior

AGENDA REGULATÓRIA 2015/2016

Próxima

GRUPO DE APOIO JURÍDICO DA ABIFINA COMEMORA RESULTADOS POSITIVOS