REVISTA FACTO
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Jan-Mar 2011 • ANO V • ISSN 2623-1177
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//Painel do Associado

Instituto Vital Brasil disponibiliza tecnologia do papel filtro

O Instituto Vital Brazil conseguiu junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registros que possibilitam fazer exames utilizando a tecnologia do papel-filtro. A tecnologia permite que os valores da creatina, da hemoglobina e da glicose, sejam medidos através da análise de uma gota de sangue. Os exames são importantes aliados na prevenção da insuficiência renal, na triagem da anemia e na prevenção do diabetes. Juan Fidel, pesquisador do instituto, já pensa em disponibilizar o exame para a prevenção de outras doenças: “Agora estamos batalhando para conseguir o registro para testes com colesterol e triglicerídeo”, disse. Ainda de acordo com o pesquisador, os exames serão oferecidos de forma gratuita pelo SUS.

Farmanguinhos/Fiocruz inicia nova fase do projeto da fábrica de medicamentos em Moçambique
Farmanguinhos/Fiocruz participou da assinatura do contrato entre as empresas Vale Moçambique, o Instituto de Gestão das Participações do Estado (Igepe), de Moçambique e a PRO AIR, em 2 de março, na capital moçambicana, Maputo.  O acordo viabiliza as obras de adequação da Sociedade Moçambicana de Medicamentos. Com isso, a empresa Vale se compromete a doar US$ 4,5 milhões ao governo moçambicano para execução das obras, cuja duração está prevista para 12 meses. A cerimônia ocorrerou na residência oficial do Embaixador do Brasil em Moçambique com participação do presidente da Vale Moçambique, de diplomatas brasileiros, autoridades locais e da missão oficial de Farmanguinhos a Maputo.
A fábrica de medicamentos em Moçambique faz parte da Cooperação Técnica Internacional entre Brasil e o país africano. Farmanguinhos/Fiocruz é responsável pela execução das atividades de assessoramento técnico e gerencial, da capacitação de recursos humanos e da transferência de tecnologia de 21 medicamentos. O objetivo é produzir anualmente 226 milhões de unidades farmacêuticas de antirretrovirais para atender à população moçambicana.

Fapesp e Biolab investem R$ 5 milhões em oncologia
Cientistas desenvolvem projetos com potencial para aumentar o conhecimento na prevenção e tratamento de doenças com alta incidência. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Biolab Farmacêutica – 4o maior laboratório nacional – publicaram em 1/3/11 a Chamada de Proposta para apresentação de projetos de pesquisa. A iniciativa tem como objetivo gerar resultados aplicáveis no desenvolvimento de medicamentos inovadores e fomentar a pesquisa científica brasileira. O investimento total previsto é de R$ 5 milhões, divididos igualmente entre as partes por três anos, e as propostas devem ser apresentadas até 10 de junho, com divulgação dos selecionados em 10 de outubro de 2011. Esta é a primeira vez que a Fapesp lança chamada pública para pesquisas em parceria com uma indústria farmacêutica, na área de saúde humana.
O Acordo de Cooperação apoiará pesquisas em oncologia – sobre tumores de difícil tratamento ou para os quais não existam medicamentos -, doenças degenerativas imunomoduladas e do sistema nervoso central, disfunções hormonais, diabetes e doenças provocadas por fungos, bactérias, protozoários ou vírus. Também poderão ser financiadas pesquisas sobre distúrbios cardiovasculares, processos inflamatórios envolvidos em diferentes patologias, princípios ativos moduladores da pigmentação da pele e distúrbios gastrointestinais. A Biolab, que apenas em 2010 investiu mais de R$ 43 milhões em pesquisa, desenvolvimento e inovação mantém alto índice de investimento em P&D&I do setor no Brasil: 7% do faturamento total.

Ourofino aposta em inovação aberta
A Ourofino Agronegócio pretende levar para a área de defensivos agrícolas a experiência do modelo de inovação que consolidou a empresa no setor de saúde animal. A Ourofino Agrociência, unidade localizada em Uberaba, também pretende criar uma rede estruturada de parcerias com a comunidade científica para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores. Atenta às novas demandas do mercado e consciente de que a inovação pode ser fruto da interação entre universidade-empresa, a Ourofino Agronegócio lançou o programa Inovar, em que são cadastradas e selecionadas propostas inovadoras para o desenvolvimento colaborativo de soluções em produtos e processos. Na última semana, em visita ao Polo de Excelência do Café, na Universidade Federal de Lavras (Ufla), o diretor de mercados da Ourofino Agrociência, Carlos Eduardo Zamataro, demonstrou interesse da empresa em investir em produtos inovadores para o setor cafeeiro. Segundo ele, a aproximação com universidades e instituições de pesquisa faz parte da filosofia da empresa na busca pela diferenciação em inovação. Ainda novata no setor de defensivos, o programa Inovar deverá estreitar os laços com a academia e render novas parcerias, incorporando a visão mercadológica da empresa às ideias que surgem nesses centros de conhecimento. Na área de saúde animal, onde a empresa ocupa a liderança entre as empresas nacionais, o programa de inovação aberta já está consolidado. Em 2010, foram mais de mil propostas de inovação inscritas, sendo que 10% delas viraram produtos para o mercado. O resultado desse sucesso é reinvestido em novos projetos, sendo 5% do faturamento da empresa destinado ao programa Inovar. Para a seleção das propostas, a empresa conta com um comitê de inovação, responsável pela avaliação técnica e mercadológica da ideia e retorno rápido ao pesquisador sobre a viabilidade da parceria. Na avaliação de Zamataro, o programa Inovar apresenta sinergias com a proposta do Polo de Excelência do Café, no que tange à aproximação entre universidades e empresas. Para ele, a burocracia das instituições públicas de ensino e pesquisa é o maior entrave no contexto da inovação, o que amplia ainda mais as diferenças de tempo e velocidade entre a ciência e o mercado. “Saio daqui otimista e muito interessado com o espaço de articulação oferecido pelo Polo de Excelência do Café. “Alinhar as expectativas comerciais das empresas e o tempo das universidades é nosso grande desafio”, ressalta.

Oxiteno investe no projeto do Centro de Desenvolvimento de Gaseificação de Biomassa
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo aprovou a primeira fase do projeto do Centro de Desenvolvimento de Gaseificação de Biomassa (CDGB) no futuro Parque Tecnológico de Piracicaba, em São Paulo. O projeto, que deverá receber investimento de R$ 80 milhões, será viabilizado por uma parceria entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além do apoio de quatro empresas – Oxiteno, Petrobras, Braskem e Cosan – e quatro instituições – Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq USP) e IPT. O centro abrigará, em uma área de 80 mil m², uma planta piloto que desenvolverá a tecnologia de gaseificação do bagaço de cana-de-açúcar. A gaseificação é vista como uma ferramenta de mitigação de emissão de gases de efeito estufa. O gás de síntese do bagaço de cana será avaliado em três aplicações: para a geração de energia elétrica, produção de biocombustível líquido e como precursor de biopolímeros – monômeros do plástico. A atual fase do projeto está voltada para a produção do gás. Para os primeiros cinco anos está prevista a produção de 500 kg/hora de gás de biomassa. Além do bagaço, outras matérias-primas de biomassa serão pesquisadas. Durante os três anos de operação da planta, deverão ser processadas três mil toneladas de biomassa. Atualmente, o bagaço é usado para a produção de energia, mas seu rendimento energético é de 20%. No novo processo, o rendimento poderá dobrar, chegando a 40%.

Butantan desenvolve novo remédio contra a asma
Desenvolvida a partir do veneno do peixe Thalassophryne Nattereri chamado popularmente de niquim (encontrado nas regiões Norte e Nordeste do país), uma nova droga é a descoberta do Instituto Butantan no combate à asma.
Após 14 anos estudando o veneno de peixes no Instituto Butantan, em São Paulo, as pesquisadoras Mônica Lopes Ferreira e Carla Lima, descobriram que esse peixe, além de suas substâncias tóxicas, produz uma espécie de anti-inflamatório, o peptídeo, que tem a vantagem de não apresentar os mesmos efeitos colaterais dos corticoides, medicamentos mais usados hoje no controle e tratamento da doença.
De acordo com Carla, há quatro anos elas se dedicaram especialmente a analisar a composição do veneno do niquim e sua atuação em camundongos. A asma é uma doença inflamatória, controlada geneticamente e que recebe muita influência ambiental. Com toda a parte científica já desenvolvida, a descoberta da nova droga aguarda agora a fase de testes clínicos, que serão realizados, segundo a pesquisadora, pelo Laboratório Cristália, que detém a coparceria da patente, para poder finalmente chegar à população.

Eurofarma: Apetite em pílulas
A fabricante brasileira de medicamentos genéricos Eurofarma, dona de um faturamento de R$ 1,3 bilhão e 3,4 mil funcionários, sempre foi uma companhia cobiçada pelas suas rivais. Em várias ocasiões, circularam rumores de que o laboratório se uniria a Aché, criando uma superfarmacêutica local, com o apoio do BNDES. Gigantes internacionais, como a Roche, também teriam se interessado por seus ativos. Nos últimos tempos, a Eurofarma, controlada pelo empresário Maurizio Billi, resolveu mudar o jogo. Em vez de ser comprada, a empresa baseada na capital paulista foi às compras. Em 2010, por exemplo, adquiriu quatro empresas, três delas fora do Brasil: a Volta e Farmindustria, do Chile; a Gautier, do Uruguai; e a Segmenta, de Ribeirão Preto (SP). Esta última transação foi avaliada pelo mercado em R$ 400 milhões. Os valores das demais não foram divulgados.
“Algumas pessoas enxergaram nossa movimentação com surpresa”, afirma Maria Del Pillar Muñoz, diretora de novos negócios da Eurofarma. “Não somos uma empresa que está à venda.” Com as aquisições, a companhia espera que seu faturamento cresça 30% em 2011, mais do que o dobro do previsto anteriormente. De acordo com Maria Del Pilar, o plano da Eurofarma é transformar-se na terceira maior fabricante de medicamentos do mercado brasileiro até 2015. Atualmente, ela é a sexta, segundo a Jorge Raimundo Consultoria, de São Paulo. “A Eurofarma é uma indústria bem administrada. Por esse motivo, ela desperta tanto interesse”, afirma Jairo Yamamoto, ex-presidente da Medley, que foi comprada pela Sanofi em abril de 2009, por R$ 1,5 bilhão. “A situação pode ser comparada à de uma mulher bonita: muitos homens olham, mas não significa que ela queira casar.”
Um dos objetivos da Eurofarma é aumentar sua presença na América Latina. Com as aquisições recentes no Chile e no Uruguai, somadas à argentina Quesada – adquirida em 2009 – a Eurofarma passou a atuar em 52% do território da região.
O objetivo é chegar a 90% em quatro anos. Os próximos alvos, segundo Maria Del Pilar, são a Colômbia e o México. “Comprar empresas é uma das formas de os laboratórios nacionais crescerem”, diz Nilton Paletta, presidente da IMS Health para a América Latina, consultoria especializada no setor farmacêutico. “Afinal, o volume de investimento em pesquisa e desenvolvimento deles é mais baixo, quando comparado às empresas internacionais.”

Instituto Vital Brazil exporta soro antibotrópico para o Uruguai
O ano de 2011 promete. Depois de muito trabalho, o Instituto Vital Brazil vem conquistando o mercado internacional. O Vital Brazil exportará soro antibotrópico para o Uruguai na segunda quinzena de fevereiro. Já é a terceira vez que o Instituto fornece soro para o país vizinho. Na primeira vez foi uma doação de 30 ampolas, só para um evento típico do país que é realizado na mata. Como o resultado foi muito bom, o governo uruguaio já tinha feito um pedido e agora partiu para o segundo. Serão 350 ampolas que suprirão 100% da necessidade do país. O pedido representa um ganho de pouco mais de R$ 20.500 para o Instituto.
O soro antibotrópico é utilizado contra o veneno das jararacas, incluindo jararacuçus, urutus, caiçaras e jararacas-pintadas. O soro só pode ser exportado por conta da proximidade entre os países. Por conta disso, os venenos acabam sendo parecidos e o soro pode agir com eficácia por lá também.
Estamos em negociação com dois institutos, um da Costa Rica e outro da Espanha, para a produção conjunta do soro antimicrúrico (contra veneno da cobra-coral). O projeto está em análise no CNPq – disse Luiz Eduardo, diretor científico.
Outro fornecimento internacional do Instituto Vital Brazil será pro Haiti. O Instituto, junto com o Ministério da Saúde, participa da ajuda humanitária com o fornecimento de 9.600 ampolas do soro antitetânico entre janeiro de 2010 e julho de 2011. O país encontra-se em estado de calamidade pública desde o terremoto de janeiro. Essa participação do Instituto Vital Brazil só foi possível em decorrência do processo de modernização apoiado pelo governo do estado do Rio de Janeiro. O Vital Brazil está aguardando uma autorização da Assessoria de Assuntos Internacionais de Saúde do Ministério da Saúde (Aisa) para enviar o primeiro lote com 6 mil ampolas.

Neo Decapeptyl fortalece portfólio do Aché em oncologia
Indicado para o tratamento de câncer da próstata, endometriose, leiomiomas uterinos sintomáticos e puberdade precoce, Neo Decapeptyl (embonato de triptorrelina) retorna ao mercado em fevereiro. Com uso intramuscular em adultos e crianças, o medicamento é apresentado em frasco-ampola com microgrânulos liofilizados e ampola diluente para formar suspensão injetável.
A volta de Neo Decapeptyl é mais uma estratégia do Aché para fortalecer seu portfólio em oncologia. “A empresa busca crescer nesse segmento. Prova disso é o investimento na criação de força de vendas especializada em oncologia e projetos junto às sociedades médicas”, afirma Rosangela Alcatrão, gerente de Grupo de Produtos Oncologia do Aché.  “O medicamento será comercializado por distribuidores especializados de todo o país. Também participaremos de licitações para oferecer o produto na rede pública de Saúde”, explica Vanessa Paloma Saito, responsável pelo lançamento. O produto é fabricado pelo laboratório suíço Debio Recherche Pharmaceutique e possui larga utilização na Europa e Estados Unidos.

Fábrica Carioca de Catalisadores encerra 2010 com grandes realizações
Ao longo dos seus 25 anos de existência, a Fábrica Carioca de Catalisadores tem trabalhado incessantemente pela melhoria contínua dos seus processos, produtos e serviços. Este movimento de superação é resultado do trabalho da empresa, dos investimentos em tecnologia e da credibilidade dos seus clientes e acionistas. Em 2010, a empresa comemorou suas bodas de prata e alcançou uma série de vitórias:
 Completou em 29 de dezembro de 2010 dois anos consecutivos sem acidentes com afastamento.
 Está há três anos consecutivos com o efluente hídrico 100% especificado.
 Alcança recorde anual de produção de catalisadores para a Petrobras e mercado externo.
 Em setembro de 2010, a empresa conquistou 80% do mercado da Colômbia. Das cinco unidades de craqueamento catalítico desse país, a FCC S.A. passou a fornecer catalisadores para quatro delas.
 Em agosto de 2010, a FCC S.A. foi reconhecida como uma das 25 melhores empresas para trabalhar do Rio de Janeiro pelo Instituto Great Place to Work.
 O horto florestal da empresa produziu nesse ano 15.484 mudas e doou para instituições governamentais e não governamentais 14.646 mudas.
 O catalisador Saphire SMR foi avaliado em refinaria da Petrobras e seus resultados técnico-econômicos foram considerados superiores aos do catalisador concorrente.
 Disseminou uma série “Diálogos sobre Sustentabilidade” junto à força de trabalho para reforçar seu compromisso com a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.
 Estudos, projetos e ações de melhorias movimentaram o ano de 2010, gerando uma economia de R$ 1,6 milhão para a empresa.
 O Programa de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde é uma referência na empresa e suas ações foram determinantes para a conquista, novamente, do zero acidente e da melhoria contínua da qualidade de vida da força de trabalho.

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