O 5º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, realizado no dia 3 de setembro, reuniu mais de 600 empresários e diretores de diferentes segmentos produtivos das maiores empresas do País no Centro de Convenções do WTC Sheraton, em São Paulo. Entre os participantes, o presidente do Cristália e da ABIFINA, Ogari Pacheco e o diretor de Relações Institucionais do Cristália e da ABIFINA, Odilon Costa estiveram presentes na apresentação do estudo “Inovação em Cadeia de Valor – 22 Casos”, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O documento reúne a experiência de 22 grandes empresas atuantes no Brasil e confirma através das experiências que iniciativas inovadoras dependem de parcerias com fornecedores, instituições de pesquisa e outros atores. A seleção dos cases teve como foco o empreendedorismo, a tecnologia e inovação, as oportunidades de mercado e a inserção competitiva de pequenos negócios na cadeia de valor de grandes empresas. Entre as empresas que contam com processos inovadores no projeto da CNI, o laboratório químico-farmacêutico Cristália se destaca com o case sobre o domínio das etapas de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos. Eleita pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) como âncora do segmento da saúde, a empresa fundada em 1972, no interior de São Paulo, é reconhecida como uma das companhias que mais investe na saúde no País e é referência entre as indústrias farmacêuticas nacionais. Em 2013, o faturamento do laboratório foi de R$ 1,2 bilhão e o número de pedidos de patentes foi de 29, como resultado dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. Para Ogari Pacheco, a pesquisa e inovação foi o princípio orientador da companhia e é a chave para que qualquer empresa ocupe um lugar mais perene e robusto no mercado. “Quem quer inovar não pode pensar em resultados imediatos, mas nós que estamos trabalhando nessa direção há bastante tempo temos consciência disso e já estamos colhendo os frutos desse comportamento”, afirmou. Case de sucesso
Desde cedo o Cristália percebeu que era preciso mais do que competência técnica, era preciso firmar parcerias com instituições de ensino para gerar projetos inovadores. Hoje, mais da metade dos medicamentos inovadores é desenvolvido em parceria com instituições de ciência e tecnologia. Os projetos envolvem contribuições internas e externas de universidades e institutos de pesquisa que se integram durante todo o processo.
Entre os medicamentos em destaque está a criação do Helleva, para tratamento da disfunção erétil. O helleva foi o primeiro produto brasileiro a conquistar o registro de patente internacional nos últimos cem anos e ajudou a colocar a empresa brasileira no mercado internacional. Segundo Pacheco, a inovação começa com domínio dos processos, fator fundamental para a alavancagem do desenvolvimento. “Inovação é fazer bem feito e melhor alguma coisa que já existe, é melhorar o produto, melhorar as ideias, melhorar as relações e conhecimento”, declarou.
A experiência do helleva provou que é possível desenvolver novos medicamentos com inteligência e competências nacionais, atendendo aos padrões de qualidade e segurança internacionais. A partir do medicamento, a empresa expandiu sua atuação e passou a produzir e comercializar medicamentos como anestésicos, antidepressivos, anti-inflamatórios e remédios para AIDS.
Veja aqui a entrevista completa com o presidente do Cristália, Ogari Pacheco
(Fonte: ABIFINA com informações CNI)