A ABIFINA e a Abiquifi elaboraram uma matriz de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) fabricados no Brasil, com base em dados das empresas associadas. Dos 124 IFAs identificados, apenas 15 estão listados em Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) com o governo. Isso significa que existe uma enorme oportunidade para o parque produtivo nacional aumentar o acesso a medicamentos pelo Sistema Único de Saúde.

Os dados foram apresentados na primeira reunião do grupo de trabalho GT-Farma, no fim de julho. Coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o GT-Farma vai formular uma proposta de política de incentivo à inovação para os setores de insumos farmacêuticos e de medicamentos.

Ainda segundo o levantamento da ABIFINA e da Abiquifi, 85% dos IFAs possuem Certificado de Boas Práticas de Fabricação vigente, o que assegura sua qualidade para serem incorporados ao SUS.

Além disso, somente 40% dos IFAs constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), uma lista que indica as necessidades de saúde prioritárias da população brasileira.  

Em sua maioria, os insumos identificados integram produtos anestésicos, anticonvulsivantes e ansiolíticos, seguidos pelos antivirais e, em terceiro lugar, pelos anti-inflamatórios.

 

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