O isolamento social intensificou uma prática que já estava difundida na internet: a venda fraudulenta de produtos naturais em sites de comércio eletrônico. Os anúncios prometem prevenção e cura de doenças, mesmo sem existir evidência científica disso.  

Tais produtos são classificados falsamente como suplementos alimentares ou produtos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), mas usam substâncias proibidas para essa categoria ou são, na verdade, medicamentos – em alguns casos, a venda deveria exigir receita médica.  

Para enfrentar esse cenário, entidades das indústrias farmoquímica e farmacêutica criaram um grupo de trabalho, que teve sua primeira reunião em 16 de julho para analisar o problema e discutir propostas.  

A prática fraudulenta coloca o consumidor em risco. Por outro lado, representa concorrência desleal com as empresas que seguem corretamente a legislação. Por isso, é fundamental uma ação do poder público. 

O que são os suplementos alimentares

Os suplementos alimentares são produtos que buscam complementar necessidades nutricionais. Podem ser vitaminas, minerais, probióticos, alimentos com alegação funcional, suplementos para atletas, complementos alimentares para gestantes e outros. 

Apesar de a categoria incluir também alguns medicamentos específicos isentos de prescrição, um suplemento alimentar não pode apresentar indicação de prevenção, tratamento ou cura de doenças. Por isso, é um produto diferente de medicamento. 

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