A ABIFINA marcou presença na cerimônia de relançamento da Frente Parlamentar da Química (FPQuímica), grupo que busca melhorar as políticas públicas e aumentar a competitividade e a produtividade do setor, a fim de gerar empregos e riqueza no Brasil. O evento, realizado na manhã da última quarta-feira (19/04), no Salão Nobre do Congresso Nacional, teve a presença do presidente executivo da entidade, Antonio Carlos Bezerra; do presidente do Conselho Administrativo, Marcus Soalheiro; e da gerente de Administração e Finanças, Claudia Craveiro.
Horas mais tarde, ela ainda participou, ao lado de George Cassim (Libbs), de um jantar de confraternização com parlamentares e representantes do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Química (IdQ), associação sem fins lucrativos que gerencia as atividades da FPQuímica. Claudia Craveiro é membro do Conselho Fiscal do IdQ, enquanto Antonio Bezerra integra o Conselho Diretor.
A ABIFINA formalizou em 2022 sua adesão ao Instituto, que promove uma série de ações em prol da indústria química – por exemplo, debates, estudos e propostas legislativas.
Impulsionamento da indústria química brasileira
A cerimônia de relançamento da Frente Parlamentar da Química começou com a apresentação de números representativos do setor, bem como com a proposta de uma meta ambiciosa: o direcionamento de esforços que levem a indústria brasileira do posto de 6ª maior no mundo para o 4º lugar.
A conquista desse objetivo, no entanto, depende do barateamento e do aumento da oferta de gás natural – um dos insumos mais relevantes e basilares para o segmento. Essa foi a avaliação de André Passos, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), no discurso de abertura.
“Além da questão do gás natural, que é de profunda importância, a gente tem aqui um começo do caminho. A essa pauta se agrega o desenho de uma política industrial para o Brasil. Uma política industrial ampla e voltada para a economia circular, que utiliza insumos renováveis. A química tem uma grande contribuição a dar nesse aspecto”, disse.
Múltiplas pautas
Em seguida, a presidente do IdQ, Juliana Marra, apresentou um compilado de sete temas para os quais dará atenção especial. Criado em 2021, o Instituto tem hoje como função exercer a secretaria executiva da FPQuímica, promovendo seminários e workshops, assim como outros encontros de interesse da indústria.
Nesses eventos, são debatidos assuntos como energia elétrica, financiamento da produção, infraestrutura e logística, reforma tributária, comércio exterior, política industrial e saneamento básico.
“É um orgulho estar aqui representando esse grupo de entidades que atua junto ao IdQ. Temos muitas pautas, não apenas aqui, mas também junto ao Executivo. O trabalho colaborativo será contínuo. Pretendemos trabalhar muito”, garantiu Juliana, acrescentando que o Instituto já se colocou à disposição dos parlamentares.
Aumentando a representatividade
Em sua nova legislatura, a FPQuímica seguirá sob a presidência do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS). O parlamentar comentou, na cerimônia de relançamento da Frente Parlamentar, que tem dimensão do desafio que será conduzir os trabalhos voltados à química no Congresso.
Ademais, Motta fez um apanhado histórico do perfil dos ex-presidentes da FPQuímica e apresentou os integrantes da Comissão Executiva. Por fim, defendeu que a indústria busque, no parlamento, a representatividade que possui dentro do setor produtivo brasileiro.
“Temos um desafio muito grande no parlamento. A simultaneidade das ações é grande aqui. As matérias, quando chegam às comissões temáticas, é fundamental contar com essa participação. Há um comprometimento do parlamento em favor da representatividade, isso desde 2012, quando a FPQuímica teve início. Em 2023, teremos essa ampliação, o que tem um significado muito importante”, afirmou.
Executivo no relançamento da Frente Parlamentar da Química
Uallace Moreira Lima, secretário de Desenvolvimento Industrial, Comércio, Serviços e Inovação, representou o Poder Executivo na cerimônia de relançamento da Frente Parlamentar da Química. De acordo com ele, o governo federal está comprometido com a reindustrialização do País.
“Procuramos fazer da pauta da reabilitação da indústria aquilo que o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin tem definido como neoindustrialização – uma política de Estado, e não de governo. Por que isso? Porque esse processo demanda tempo. Não temos efeitos de curto prazo quando tratamos de política industrial, de inovação ou de sustentabilidade”, explicou Uallace.
Assista ao vídeo do relançamento da Frente Parlamentar da Química:
