O inferno astral das maiores farmacêuticas do mundo, às voltas com o vencimento das patentes de seus medicamentos, continua. O último balanço da Pró-Genéricos revela que, em 2012, mais doze fórmulas cairão no domínio público; e outras onze estão previstas para 2013, entre os quais o anti-inflamatório Celebra, da Pfizer. Mas as empresas não abandonam as patentes sem luta: para manter a exclusividade, a praxe é recorrer à na Justiça e pedir prorrogação. Relatório do Deutsche Bank prevê uma perda anual de US$ 27 bilhões de receita até 2015 com as patentes vencidas a partir de 2009. Só a Pfizer perderá entre 2010 e 2013 patentes de remédios que geram receita anual de US$ 29,2 bilhões. Apenas com o Liptor, medicamento contra colesterol elevado, cuja patente expirou no final de 2010, a Pfizer poderá perder por volta de US$ 12 bilhões ao ano. Na lista compilada pela Pró-Genéricos para 2012 estão medicamentos importantes e de preços elevados para câncer de mama e colo-retal, como o Xeloda (Capecitabina) da Roche, e o Glivec (Imatinibe) da Novartis, para leucemia; além do Geodon, utilizado para distúrbios psicológicos, da Pfizer. Os três medicamentos foram objeto de ação judicial visando prorrogação da patente no Brasil, mas os recursos se esgotaram. Com isso, candidatam- se ao mercado de produtos sem marca que o mercado estima que deve crescer R$ 800 milhões entre 2010 e 2012. Refletindo essa tendência, as projeções indicam que em 2015 o Brasil deve se tornar o terceiro maior mercado de genéricos do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China.
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