Você Sabia?

A química fina também está presente no desenvolvimento de vacinas que protegem a saúde dos animais. Muita pesquisa foi feita até se chegar à vacina para uma das principais doenças que afetam granjas de suínos ao redor do mundo: a circovirose. Esse vírus altamente contagioso e resistente compromete de forma grave o sistema imunológico do animal, que fica suscetível a contrair outras doenças. Também provoca perda progressiva de peso e redução no crescimento, além de outras complicações. Quando o animal doente é afetado por agentes secundários, pode chegar à morte. Por esses motivos, a doença possui um grande impacto econômico.

Os primeiros surtos de circovirose suína no mundo, a partir de 1991, deixaram os produtores extremamente preocupados, por ser uma doença nova, inicialmente sem tratamento ou prevenção. Pelo fato de a circovirose ter caráter multifatorial, a forma de evitar quadros subclínicos ou clínicos se dá por meio da limpeza e desinfecção corretas dos ambientes, pela baixa concentração de indivíduos por baia e pela vacinação.

As vacinas atuais possuem ótima eficácia (em torno de 90% a 95%) na imunização do rebanho. Estão disponíveis no mercado vacinas convencionais (PCV2a) que possuem eficácia frente ao PCV2 (variante do circovírus suíno). Entretanto, elas têm maior risco de falha vacinal por possuírem menor semelhança em relação aos genótipos em circulação atualmente nas granjas brasileiras (PCV2b e PCV2d). Já a vacina atualizada, contra o genótipo b, oferece um menor risco de falha vacinal, por estar alinhada com os genótipos mais presentes no Brasil. 

 

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