A publicação “Visão 2035: Brasil, país desenvolvido”, lançada esta semana, oferece ao leitor uma ampla análise sobre o futuro dos principais setores da economia brasileira e das macrorregiões do país, elaborada com base em três cenários distintos para o desenvolvimento da economia nacional no período de 2018 a 2035. 

O cenário básico pressupõe que o país foi capaz de realizar as tarefas necessárias para destravar o seu desenvolvimento e teve um crescimento médio do PIB de 2,8% ao ano. O patamar intermediário considera que conseguimos potencializar nosso desenvolvimento, adotando medidas capazes de gerar um salto significativo da produtividade do trabalho e do capital. Nesse caso, o crescimento médio do PIB teria sido de 3,9% ao ano. Já o cenário mais ambicioso leva em conta que, de fato, pudemos transformar a economia do país, conquistando, além de um crescimento econômico nos mesmos níveis do cenário anterior, mudanças mais profundas relacionadas ao bem-estar da população.  

Diferentemente das projeções probabilísticas, a metodologia de cenários utilizada nesta publicação tem como objetivo principal ampliar a gama de possibilidades a ser considerada pelos tomadores de decisão. São perspectivas criadas a partir da agregação de tendências e incertezas que hoje se vislumbram. Não representam, portanto, o futuro mais provável, mas são plausíveis e consistentes em sua construção. Não pretendem prever o amanhã, mas fomentar a reflexão estratégica para ações preventivas contra horizontes indesejados ou propulsoras de futuros mais promissores.

O primeiro volume da série, intitulado Agendas setoriais para o alcance da meta, apresenta um conjunto de 17 análise setoriais realizadas por pesquisadores do BNDES. A tabela abaixo resume o desempenho de cada um deles dos três cenários já citados. 

Já o segundo volume da série, chamado de Agendas regionais para o alcance da meta, oferece uma visão regional para os mesmos cenários, observando como as vantagens naturais e os saberes específicos de cada região poderão influenciar no destravamento, na potencialização e na transformação da economia brasileira. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: BNDES

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