Segundo a definição dada pelo Decreto nº 1662, de 1995, produto veterinário é toda substância química, biológica, biotecnológica, ou preparação manufaturada, cuja administração é aplicada de forma individual ou coletiva, diretamente ou misturada a alimentos, destinada à prevenção, diagnóstico, cura ou tratamento das doenças dos animais, incluindo aditivos, suprimentos, promotores, melhoradores de produção animal, anti-sépticos, desinfetantes de uso ambiental ou equipamentos, pesticidas e todos os produtos que, utilizados nos animais e/ou em seu habitat, protejam, restaurem ou modifiquem suas funções orgânicas e fisiológicas. Compreendem-se, ainda, nesta definição os produtos destinados ao embelezamento dos animais.
As indústrias veterinárias produzem uma variada gama de produtos, sendo os principais os endectocidas, como vermífugos, carrapaticidas, bernicidas, mosquicidas, e os antibióticos. Vacinas são também importantes, como aquelas contra a febre aftosa, brucelose, leptospirose e tristeza parasitária (anaplasmose e piroplasmose) provocadas pelos carrapatos. Destacam-se, ainda, os fortificantes, anti-anêmicos, anti-infecciosos, etc.
O setor veterinário brasileiro é constituído por aproximadamente duzentas empresas, sendo a maioria de pequeno porte e de capital nacional. O mercado é liderado pelas multinacionais que ditam o ritmo de seu crescimento. O mercado de produtos para a saúde animal, como atualmente é chamado o segmento de defensivos animais, destina-se ao atendimento das seguintes espécies animais, que respondem pelos seguintes valores de faturamento, segundo dados do SINDAN para 2011: ruminantes (56,1%), aves (15,6%), suínos (15,0%), pets (11,7%), eqüinos (1,4%) e outros (0,1%).
O faturamento do setor no país vem crescendo nos últimos anos, passando de U$ 2.6732 bilhões em 2009 para U$ 3.415 bilhões em 2011, registrando, assim, um elevado crescimento em torno de 27,76% em dois anos.