Com o objetivo de implantar um pólo de fitoterápicos em Santarém, no oeste do Pará, o Plano Diretor da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) vem ganhando fôlego neste segundo semestre. A viagem do secretário-adjunto, Alberto Arruda, à sede da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR), constitui uma das ações em busca de se criar, dentro dos limites do futuro Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós, um centro de pesquisa e produção de medicamentos à base de plantas. Na busca por conhecer experiências inovadoras e bem-sucedidas, Alberto Arruda foi conferir de perto o programa “Cultivando água boa”, modelo que difunde o emprego de fitoterápicos, valoriza o conhecimento tradicional e oferece uma alternativa de renda para agricultores orgânicos. O projeto faz o cultivo, coleta, limpeza, beneficiamento e controle de qualidade das ervas. Kits com 18 tipos de plantas medicinais, voltadas para o tratamento das dez doenças mais comuns na área, são montados e enviados a postos do Sistema Único de Saúde (SUS). “A ideia é reunir parceiros institucionais e adaptar a iniciativa do Sul do Brasil à nossa realidade, aproveitando o enorme potencial da nossa região”, justifica o secretário-adjunto. O interesse pelas ervas e plantas da Amazônia com aplicação nas áreas medicinais e de cosméticos é crescente. Cerca de cinco mil, dentre as 25 mil espécies vegetais existentes na Amazônia, já estão catalogadas e com suas propriedades conhecidas. O secretário acredita que a exploração comercial dessas plantas apresenta perspectivas promissoras de se tornar uma atividade econômica rentável e ambientalmente correta para o Pará. Além da Secti, Fundação Oswaldo Cruz, Butantan Amazônia Muiraquitan Brasil, Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e Universidade Federal do Pará (UFPA) estão envolvidas diretamente no projeto de criação do pólo, que será implantado no campus da Ufopa, em Santarém, a partir de 2012.


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Fonte: Agência Pará de Notícias

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