Durante a reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), o governo federal apresentou as instituições associadas fundadoras da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii)
Os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentaram nesta sexta-feira (10), em São Paulo (SP), as instituições associadas fundadoras da Embrapii – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial. O anúncio foi feito no escritório da CNI, durante a reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).
Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a Embrapii chega para dar agilidade administrativa e estimular a indústria a investir em inovação. “Essa é uma iniciativa inovadora. Temos que comemorar essa vitória pois foi dentro das discussões propostas pela MEI que nasceu a Embrapii. É um grande passo para criarmos condições para o Brasil tornar-se mais competitivo, com ganho de produtividade e inovação”, avaliou.
Este pode ser considerado o primeiro passo concreto para a criação da Embrapii. Uma vez constituída como Associação Civil sem fins lucrativos, com representantes da sociedade civil, empresários e acadêmicos, a Embrapii poderá solicitar sua qualificação como Organização Social junto à Casa Civil. A partir do momento em que essa qualificação for aprovada, será possível propor o contrato de gestão que irá reger as atividades da Embrapii.
O diretor interino do Conselho da Embrapii será o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi. “É o início da política de investimentos públicos no período mais crítico de P&D: o pré-competitivo. Neste modelo, os recursos são divididos: um terço virá da empresa que desenvolve o projeto de inovação, um terço de recurso público da Embrapii e um terço das instituições de pesquisa”, explicou Lucchesi.
De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, a expectativa é de que a Embrapii poderá começar a financiar projetos dentro de um mês. “O MCTI será o ministério supervisor das atividades. Vamos trabalhar para que a Associação seja qualificada como Organização Social. Então, dependeremos apenas de um decreto da presidente Dilma Rousseff para podermos firmar o contrato de gestão”. Ainda segundo Raupp, as regras para a seleção dos projetos só serão conhecidas após a conclusão do trâmite de criação da nova empresa.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, falou sobre a importância do papel da Embrapii para a inovação. “A Embrapii só irá se mover conforme as demandas que nascerem da indústria. Ela será o instrumento para alavancarmos projetos inovadores”, acrescentou Mercadante.
Ao todo, 16 instituições entram como associadas fundadoras da Embrapii e indicarão representantes. São elas:
1. Confederação Nacional da Indústria (CNI);
2. Instituto de Estudos para Desenvolvimento Industrial (IEDI);
3. Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE);
4. Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABOMAQ);
5. Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES);
6. Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF);
7. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE);
8. Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI);
9. Academia Brasileira de Ciências (ABC);
10. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC);
11. Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI);
12. Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC);
13. Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE);
14. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA);
15. Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (CONSECTI);
16. Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (CONFAP).
A EMBRAPII – A Embrapii começou a ser discutida no âmbito pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), há pelo menos dois anos, e atende a uma demanda do setor industrial.
No projeto-piloto, iniciado em dezembro de 2011 a partir da parceria entre CNI, FINEP e MCTI, já foram firmadas parcerias com 25 empresas. Doze dessas com o SENAI Cimatec (BA), nas áreas de manufatura e automação; oito com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo, na área de bionanotecnologia, e cinco com o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro, nas áreas de saúde e energia.
Fonte: CNI
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