Uma articulação formada pela Agencia Brasileira de Desenvolvimento Indústria (ABDI), pelo Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE/MCTI) e pelo Ministério da Saúde (MS) começou o processo de mapeamento de tecnologias importantes para a competitividade ao Complexo do Industrial da Saúde (CIS). O estudo focará nas áreas de biofármacos; nanotecnologia (medicamentos e materiais); órteses e próteses; equipamentos para diagnóstico de imagem e in vitro no local; medicina regenerativa (terapia celular e gênica, bioengenharia tecidual) e telemedicina.
A iniciativa faz parte das Agendas Tecnológicas Setoriais (ATS) que é um instrumento do Plano Brasil Maior (PBM) e da Estratégica Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI). A definição das áreas contempladas pela proposta foi construída pelo MS, instituição que coordena a iniciativa. Para iniciar o estudo, foram estabelecidos comitês técnicos para cada uma das temáticas.
“O grande desafio é pensar a evolução tecnológica da saúde sem descolar das grandes tendências e do contexto desejado para a saúde do cidadão brasileiro. É uma oportunidade para fundirmos nesses estudos a dimensão social, tecnológica e industrial do desenvolvimento”, declarou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
O intuito da ATS é identificar as tecnologias a serem desenvolvidas no Brasil e encontrar entidades capazes de produzi-las. Para atingir este objetivo, preliminarmente os profissionais que compõem os comitês redigirão listas de tecnologias com destaque que estão sendo construídas pelo mundo.
As listas serão respondidas por especialistas do setor produtivo e de instituições de ensino superior e de pesquisa. As respostas devem estar alicerçadas na exequibilidade técnica de desenvolvimento da tecnologia e a viabilidade econômica no mundo, para em seguida avaliar as possibilidades de disseminação no País.