Manutenção. Continuidade. Prosseguimento. Essas palavras foram bastante pronunciadas nos últimos dias na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). As mudanças de nomes em ministérios do primeiro escalão do governo foram grandes – por conta das eleições de outubro -, o que não significa, necessariamente, em alterações nas políticas públicas da gestão Dilma Rousseff.

Arthur Chioro assume MS. Crédito Agência Saúde/MSUma das pastas que passou pela transição foi a da Saúde. Sai Alexandre Padilha, que disputará o governo de São Paulo, e entra o ex-secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), Arthur Chioro. Foi seguindo a linha da continuidade dos projetos que o novo ministro discursou por cerca de 40 minutos durante sua posse, na tarde da última segunda-feira (3).

Menina dos olhos de Padilha e da presidente Dilma, o programa Mais Médicos deve ser ampliado em 2014. Só nesta semana, mais de mil médicos intercambistas chegaram ao Brasil e devem começar a atender nas unidades básicas de saúde até abril. “A revolução iniciada com o Mais Médicos vai continuar”, disse Chioro, em tom firme, durante seu discurso.

Outra das bandeiras da nova administração é manter a política de assistência farmacêutica, na consolidação do trabalho do Sistema Único de Saúde (SUS) e no diálogo com secretários de saúde municipais e estaduais. Além disso, Arthur Chioro prometeu investir na valorização de carreiras da saúde, especialmente de enfermeiros e agentes comunitários de saúde.

O antigo

Alexandre Padilha discursou ao público presente à cerimônia – no acanhado e lotado auditório do MS – em tom quase de campanha, exaltando seus feitos frente à pasta e, por vezes, dando leves cutucadas em adversários políticos. Além da defesa do Mais Médicos, o agora candidato enalteceu a importação e a produção de equipamentos de radioterapia e hemodiálise, além da produção de vacinas contra o vírus HPV em laboratórios nacionais.

“Uma das nossas conquistas foi o Ministério da Saúde fazer parte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico. Assim, trabalhamos pela recuperação de laboratórios públicos que antes estavam parados e que agora ajudam no desenvolvimento do Brasil”, apontou Padilha.

De acordo com o MS, a produção de remédios e vacinas nos laboratórios estatais gera uma economia de R$ 4 bilhões ao Brasil.

Fonte: Agência Gestão CT&I
Escrito por Vicente Melo

IEL e CNPq abrem quase 300 vagas para bolsistas, com oportunidades em diversas empresas
Anterior

IEL e CNPq abrem quase 300 vagas para bolsistas, com oportunidades em diversas empresas

Próxima

Rótulos de produtos microbiológicos poderão ser alterados