A vacinação ampla da população é a chave para prevenir doenças. Mais que isso, para salvar vidas. Graças às vacinas, ameaças graves e comuns no passado hoje são praticamente erradicadas, como poliomielite, rubéola, tétano e coqueluche. A vacina representa a opção mais eficiente e econômica para a saúde coletiva. A pandemia de Covid-19 mostra como é importante investir em pesquisas na área.

Em meio à corrida para encontrar uma proteção para o vírus, as instituições de pesquisa brasileiras mostram sua competência. O Brasil integrou, este mês, uma força-tarefa de 30 países para desenvolver vacinas, testes e tratamento, coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Bio-Manguinhos, laboratório público de referência, vai iniciar os testes em animais de uma nova vacina contra o Covid-19. O Instituto desenvolve também uma outra vacina e foi designado pelo Ministério da Saúde para avaliar tecnologias no mundo para a formação de parcerias com o Brasil. Além disso, possui uma unidade piloto com boas práticas de fabricação que pode produzir vacinas a serem usadas em estudos clínicos.  

Em outra iniciativa, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) participará da etapa de testes em São Paulo de uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, com a seleção de mil voluntários.

Já os pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração desenvolveram três formulações de vacinas que passam por testes em animais para que se encontre a melhor candidata à produção.

Bio-Manguinhos, laboratório público de referência, possui uma unidade piloto com boas práticas de fabricação que pode produzir vacinas a serem usadas em estudos clínicos.

Esses são alguns exemplos do esforço brasileiro.

Imunizar a população é um grande trabalho que envolve ciência, tecnologia e políticas públicas comprometidas em levar vacinas para as unidades básicas de saúde de todo o País. 

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