Com grande participação de representantes de seu quadro social, a Abifina recebeu no dia 11 de novembro, em sua sede, no Rio de Janeiro, o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) da Fiocruz, Jorge Bermudez, e a deputada federal Jandira Feghali, presidente da Subcomissão Especial do Desenvolvimento do Complexo Industrial em Saúde da Câmara dos Deputados. O objetivo foi estudar alternativas de financiamento para fortalecer o setor. 



 
Em sua primeira visita à Abifina desde que assumiu o cargo, Bermudez falou sobre a estrutura atual da Fiocruz, suas representações nacionais, as bases corporativas de articulação da fundação com o setor produtivo privado e sua atuação, cada vez maior, em cooperações internacionais. Ele apresentou, ainda, suas perspectivas sobre a VPPIS e os desafios para os próximos anos, além do papel estratégico da vice-presidência na interlocução entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.


Já a deputada Jandira Feghali destacou o relatório que a Subcomissão Especial do Desenvolvimento do Complexo Industrial em Saúde está finalizando e que será apresentado no fim de novembro ao Congresso Nacional para votação. Reconheceu o fato de a saúde não ter tido a atenção devida por parte do Congresso Nacional nas últimas gestões, porém acredita existir hoje no País um ambiente político mais propício para um Brasil melhor na área. O documento deverá contemplar propostas sobre o marco regulatório, formas de fomento, revisão de legislação, com objetivo principal de reduzir a dependência externa do País.



 
Para Jandira, a construção de uma política industrial na área da saúde precisa estar alinhada à realidade econômica brasileira e às necessidades da população. “O objetivo principal não é a lucratividade do setor, mas o desenvolvimento de um trabalho capaz de viabilizar a aplicação continuada de recursos e garantir a universalização do acesso”, explica.  A parlamentar voltou a lembrar que a legislação brasileira está ultrapassada e tem provocado restrições para o desenvolvimento do setor, como o acesso a códigos genéticos e o trabalho dos cientistas. “Se queremos trabalhar com inovação tecnológica, com produção de insumos, inclusive equipamentos, precisaremos adotar um marco regulatório que envolva mudanças na legislação vigente”, defende.

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