Ernesto Carrara Jr foi um grande defensor da Indústria Química Nacional. Dentre suas atividades profissionais, destacamos sua atuação no Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI), do então Ministério da Indústria e Comércio, onde foi Coordenador-Executivo do Grupo Setorial III – Indústrias Químicas, Petroquímicas e Farmacêuticas (1977-1984) e Secretário-Executivo (1984-fev. 1990), quando elaborou proposta para uma Nova Política Industrial para o Brasil, aprovada em maio de 1988. Também foi o formulador das principais diretrizes do Plano Nacional de Desenvolvimento do Setor Químico em 1979.

Atuou ainda em importantes órgãos do Governo Federal, como a Secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes) da Casa Civil da Presidência da República; a Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI), do então Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e o Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, sempre com o objetivo de contribuir para a formulação de políticas de desenvolvimento industrial do País.

Em seu depoimento para o livro comemorativo dos 30 anos de criação da ABIFINA, Carrara contou a história da atuação do CDI no desenvolvimento da indústria de Química Fina no Brasil. Registrou eventos ocorridos desde fins dos anos de 1970 até 1989 para o estabelecimento de uma política industrial na área, no intuito de provocar uma reflexão sobre os erros e os acertos do passado que podem contribuir para a correção de rumos hoje.

Este é o legado que Carrara nos deixa e que temos a honra de, neste momento, compartilhar com a sociedade, em artigo escrito para a ABIFINA: O CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E A QUÍMICA FINA, por Ernesto Carrara Jr., janeiro de 2016.

A toda a família e amigos, nossos mais sinceros sentimentos. 

 

Abaixo, em trecho do livro 30 anos da ABIFINA, ele assim se manifestou:

 

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