Além dos estudos da própria equipe, parcerias internacionais contribuíram para o registro de produtos patenteados
A Ourofino Agrociência vem se consolidando no mercado de patentes com a busca constante por inovações adaptadas e conectadas à agricultura nacional. Desde sua fundação, a companhia busca contribuir para a maior rentabilidade do produtor a partir de alternativas em formulações já existentes. Este objetivo foi ratificado com o estabelecimento do propósito de reimaginar a agricultura brasileira.
Parcerias estratégicas com institutos e pesquisadores de referência vieram para somar ao trabalho do time de pesquisa para o desenvolvimento de novas soluções e inovações. Dessa forma, a Ourofino Agrociência deu um salto ao futuro sustentável com a vinda das sócias japonesas Mitsui & Co. e ISK. A parceria, que tem o objetivo de compartilhar conhecimento e transferir tecnologia, já rendeu a patente de dois produtos: o inseticida Goemon, para o controle de lagartas, e o herbicida Terrad’or, solução para o manejo de plantas daninhas resistentes.
A patente do herbicida Templo, conquistada em fevereiro deste ano, é o resultado do trabalho dos pesquisadores da Ourofino Agrociência e diversos parceiros. Esta solução tem um significado histórico para a companhia, pois é o primeiro produto reimaginado e patenteado desenvolvido inteiramente pela empresa. O Templo oferece segurança, economia e velocidade no controle de diferentes plantas daninhas e na erradicação da soqueira de cana-de-açúcar.
Leonardo Araújo, diretor de Marketing, P&D e PDI da Ourofino Agrociência, conta que, incluindo o Templo, a empresa possui 11 produtos reimaginados, todos desenvolvidos especialmente para as características e necessidades específicas do solo e clima brasileiros.
Araújo revela que a empresa possui planos para o lançamento de diversas outras soluções, dentre reimaginados e patenteados. “A meta é ampliar o faturamento de forma sustentável, com crescimento e diversidade no portfólio. Temos a expectativa de chegar a 60 soluções no exercício-fiscal 2023/24”, ressalta.
Investir em gente e pesquisa
A Ourofino Agrociência tem a meta de chegar à marca de R$ 3 bilhões em faturamento nos próximos anos. Araújo explica que a companhia está atenta ao cenário atual e que, para competir, entende que é preciso estar disposto a evoluir, com oferta contínua de novas soluções e serviços. “O nosso objetivo é que o crescimento seja sempre sustentável”, afirma.
As áreas de pesquisa e inovação da empresa têm merecido atenção especial com investimento de aproximadamente 2,5% do faturamento. O diretor afirma que a empresa busca soluções diferenciadas e misturas de ativos para melhorar os resultados e a produtividade para os agricultores.
Araújo conta que, dentre diversas certificações, a empresa recebeu prêmios de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. Ele cita terem ficado, pelo segundo ano consecutivo, entre as 10 melhores empresas do setor de defensivos agrícolas, ocupando o 6º lugar no Prêmio Revista Globo Rural. Outra conquista foi estar no ranking das 10 melhores indústrias para se trabalhar do Great Place to Work e ser campeã do Prêmio Estadão Empresas Mais no ranking geral de Inovação.
Pesquisa e Desenvolvimento
Com o trabalho e propósito de reimaginar a agricultura brasileira da Ourofino Agrociência, o produtor conta com uma oferta de defensivos pensados por quem tem experiência e acompanha de perto os problemas enfrentados pela agricultura nacional. São soluções desenvolvidas em parcerias com institutos de pesquisa, universidades e renomados pesquisadores, considerando as particularidades de cada região do Brasil.
Através de seu Centro Tecnológico, a empresa conta com uma estrutura dedicada para trabalhar na inovação de seus produtos, desenvolvendo soluções diferenciadas que recebem o selo de produtos reimaginados. “Estas tecnologias foram testadas e aprovadas pelos principais institutos de pesquisa”, enfatiza o diretor.
Todos os itens deste portfólio reimaginado possuem pelo menos um dos 11 atributos diferenciais oferecidos pela companhia: absorção; adesividade; distribuição no solo; encapsulamento; fotoproteção; liberação gradativa; sistemicidade; tolerância à seca; tolerância às chuvas; transposição; e compatibilidade.
Estação Experimental
Todos os Produtos Reimaginados passam por testes oficiais de campo para receberem registro de produtos, emissão de laudos de viabilidade econômica, praticabilidade agronômica, fitotoxicidade e comprovações de eficiência de defensivos agrícolas. A etapa de pesquisa à campo é realizada na Estação Experimental da Ourofino Agrociência de Guatapará (SP), equipada com estrutura de alta tecnologia em mais de mil hectares de área.
A Estação é credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e se tornou referência no Brasil. No local são realizados mais de 500 estudos por ano, envolvendo equipes de pesquisa e desenvolvimento para criação, manutenção e utilização de vegetais com finalidade de ensino, pesquisa e desenvolvimento científico.
A empresa conta ainda com outras estações experimentais localizadas nos estados do Paraná e de Goiás. Nelas, também são desenvolvidos estudos para herbicidas, inseticidas e fungicidas para obtenção dos registros de comercialização. “Os testes oficiais e as comprovações de eficiência têm contribuído estrategicamente para o fortalecimento da marca, garantindo mais rentabilidade ao negócio, bem como auxílio no trabalho dos agricultores brasileiros”, reforça Araújo.
Ele explica que o trabalho desenvolvido é todo realizado com base no propósito da companhia de encontrar soluções diferenciadas para a agricultura brasileira. Tudo, segundo ele, corrobora com o objetivo da empresa, baseado em três pilares principais: Inovando para a agricultura brasileira; Presença constante. Construindo valor; e Crescendo com a Agricultura Brasileira. “Trabalhamos para manter o País como referência em agricultura de ponta. Afinal, aqui, a gente reimagina e faz”, finaliza o diretor de Marketing, P&D e PDI da Ourofino Agrociência.