Uma nova gestão assume a ABIFINA em um momento crítico da economia, o que coloca desafios ainda maiores para o fortalecimento da indústria de química fina. À sua frente, o presidente do Conselho Administrativo Marcus Soalheiro, da Nortec Química. O quadro diretivo foi eleito em 31 de março, na Assembleia Geral Ordinária (AGO), para comandar a entidade de 1º de abril de 2022 a 31 de março de 2024.
A AGO criou o cargo não eletivo de presidente de honra, agora ocupado por Nelson Brasil de Oliveira. “Tenho a ABIFINA no sangue desde sua idealização e criação nos anos 1980. Fico feliz em ver sua continuidade e crescimento. A entidade está no meu coração”, agradeceu.
Os dirigentes se emocionaram com a homenagem. “Esse título honorífico reconhece o trabalho realizado por Nelson ao longo dos 35 anos da ABIFINA e sua devoção à nossa causa”, explica Odilon Costa, vice-presidente para Assuntos Governamentais e Acesso.
“A gestão que se encerra, conduzida por Sergio Frangioni, enfrentou um período muito difícil para a humanidade, mas conseguimos fazer um trabalho consistente. Tenho certeza de que o dr. Nelson foi uma grande inspiração”, afirmou o presidente-executivo da ABIFINA, Antonio Carlos Bezerra.
Frangioni complementou: “Nossas conquistas não seriam possíveis sem o esforço das gestões anteriores e do trabalho de gente como dr. Nelson Brasil e Ogari Pacheco (também ex-presidente). São mérito também da nossa equipe técnica e capacitada”, declarou o atual 1º vice-presidente.
Confira a seguir os depoimentos sobre os últimos dois anos e as perspectivas para o futuro da entidade.
“Acompanho o trabalho da ABIFINA há muito tempo: são praticamente 13 anos de associação, em que sinto orgulho de ter crescido e evoluído. Devo à entidade muito do que aprendi em reuniões e representações. Espero contribuir para aumentar sua relevância e destaque no setor, bem como trazer para debate temas essenciais para fortalecer a indústria nacional em nosso País, dando preferência aos assuntos que melhorem as condições das farmoquímicas e farmacêuticas. Assumindo esse cargo, poderei antecipar algumas discussões importantes, alocando a força necessária para que os interesses das indústrias nacionais sejam ouvidos”
Juliana Megid, vice-presidente de Planejamento Estratégico
“É muito fácil falar alguma coisa boa da ABIFINA, essa entidade que reforçou valores que trago desde a juventude: lealdade, disciplina, seriedade, bons propósitos, acreditar no País. Contribuíram para esse sentimento a presença de Nelson Brasil e demais companheiros que se dedicam à ABIFINA”
Dante Alario Junior, vice-presidente de Propriedade Intelectual & Inovação
“A indústria de especialidades químicas, na qual está inserida a atividade de produção de insumos farmacêuticos ativos sintéticos, se utiliza de substâncias estruturalmente mais simples, fabricadas em grandes quantidades, para produzir moléculas mais complexas, com maior valor agregado. Para que, na ponta da cadeia, a indústria farmoquímica nacional possa, de fato, depender minimamente das commodities vindas do exterior, precisamos fortalecer nossa indústria química de base. Garantir que ela seja sustentável, competitiva e diversificada. Esse será o direcionamento do meu trabalho”
Nelson Ferreira Claro Junior, vice-presidente da Cadeia Química
“A ABIFINA, ao longo desses 35 anos de atuação, vem contribuindo de forma significativa para incentivar a indústria local e a nossa competitividade, por meio do apoio à criação de políticas públicas e de capacitação técnica. Nesta nova gestão, iremos dedicar nossos esforços para estimular a produção local de defensivos agrícolas, diminuindo a vulnerabilidade e a dependência externa; ampliar nossa atuação junto ao Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) para o combate à pirataria de defensivos agrícolas; e contribuir para a regulamentação da Lei de Proteção de Dados”
Thais Balbao Clemente, vice-presidente Agroquímico
“É uma honra ser nomeada diretora de Relações Institucionais da ABIFINA. Junto ao time, venho com a missão de reforçar o papel estratégico que a associação tem desempenhado no mercado farmoquímico brasileiro nesses 35 anos. Vamos mapear as tendências e perspectivas a fim de contribuir para novas propostas e discussões com o governo, garantindo subsídios estratégicos para o desenvolvimento do setor no Brasil”
Gabriela Mallmann, diretora de Relações Institucionais