Investimentos impulsionam a criação de produtos reimaginados, com formulações adequadas às características do Brasil.
Para criar novas respostas aos desafios da agricultura brasileira, a Ourofino Agrociência reitera seu propósito institucional dia a dia. Entre suas ações, estão investimentos contínuos na remodelação e expansão dos laboratórios para desenvolvimento de novos defensivos agrícolas, com tecnologias adaptadas ao ambiente tropical e que garantam alta performance, os chamados produtos reimaginados.
Pela complexidade e importância desse trabalho, a empresa mantém aportes financeiros na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Essa postura garantiu à Ourofino a ampliação de seu Centro Tecnológico. A nova estrutura conta com várias plantas piloto para todos os tipos de formulações e auxilia a criação dos produtos reimaginados, adequados ao clima, à temperatura e à umidade do Brasil. “Diferentemente de multinacionais do setor que desenvolvem produtos com formulações únicas e globais, o que, por vezes, não atende às necessidades dos produtores locais”, diz Luciano Galera, diretor de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento da companhia.
Uma das etapas de criação de um novo produto é o desenvolvimento de protótipos, nome dado às formulações trabalhadas em laboratório. Após a realização de testes e pesquisas, é feita a escolha da solução que apresenta o melhor desempenho. Em seguida, começa um outro trabalho para verificar a estabilidade dessa nova tecnologia, bem como o de reproduzi-la com exata similaridade, para que depois seja transferida para a produção em escala comercial. “Com as plantas piloto, é possível ter mais agilidade e segurança durante o processo”, explica Richard Feliciano, gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Ourofino Agrociência.
Para oferecer soluções inovadoras, baseadas nas necessidades da agricultura brasileira e que garantam mais rentabilidade aos produtores, a empresa conta com os mais modernos equipamentos do mercado, além do apoio de universidades e renomados centros de pesquisas, como a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
“Em média, são necessários de três a seis meses para verificar a estabilidade de uma nova formulação. Porém, com os equipamentos que possuímos nessa estrutura, conseguimos reduzir esse período para cerca de 30 dias, acelerando o processo de desenvolvimento dos produtos e permitindo que mais trabalhos sejam realizados”, pontua Feliciano.
Entre as mais modernas tecnologias do mercado presentes nas plantas piloto está o moinho de esferas Zeta, utilizado no desenvolvimento de formulações líquidas de ativo suspenso, como SC e OD, com capacidade para produzir 200 quilos por lote. Outro destaque é para o equipamento conhecido como extrusora, que permite a criação de formulações sólidas, como WG e WP, com capacidade para produzir 100 quilos por hora.
Luiz Carlos Pizato, coordenador do Laboratório de PD&I da Ourofino, reforça que “as plantas piloto garantem segurança na transferência da tecnologia, minimizando os problemas que poderiam surgir ao sair de uma escala menor para a produção industrial. Sabemos exatamente qual será o resultado, independentemente da quantidade produzida”. O novo laboratório ainda simula performances de produção durante a fabricação dos produtos a fim de construir uma diferenciação relevante e sustentável para o mercado e, dessa forma, orientar a gestão da Ourofino para ações adequadas às especificidades da agricultura nacional.
Localizada em Uberaba, em Minas Gerais, a nova estrutura foi construída dentro do laboratório de PD&I, que faz parte do Centro Tecnológico da empresa, e tem mais de 550 m² de área construída. A unidade é credenciada pela norma ISO 17.025, uma certificação de qualidade que capacita o laboratório a realizar testes em matéria-prima. “Essa acreditação avalia a competência da equipe para realização de análises do teor das matérias-primas. Com isso, auxiliamos o atendimento dos processos regulatórios e agilizamos os de fabricação. Raras são as empresas que possuem esse certificado no mercado de agroquímicos no Brasil”, diz Marcos Tobace, coordenador de PD&I.
Todos os investimentos da Ourofino Agrociência são pensados para a fabricação de ativos que oferecerão melhor performance no campo, com desempenho diferenciado e adaptado ao mercado nacional, seguindo o propósito da empresa de Reimaginar a Agricultura Brasileira. O diretor de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento da companhia, Luciano Galera, reforça que, diferentemente da Ourofino, as soluções de granOurofinodes empresas são testadas em centros de pesquisa no hemisfério norte, onde as condições edafoclimáticas são completamente diferentes das encontradas na agricultura tropical.
“Aqui, prevalece incidência de luz solar, altas temperaturas, umidade elevada, alta infestação de pragas e doenças e presença de palha no solo, decorrente do plantio direto e da colheita da cana. Então, as formulações precisam atender a essas características”, afirma Galera.
ESTRUTURA COMPLETA
Além de desenvolver formulações diferenciadas para o lançamento de um produto, inúmeros testes são realizados nas estações experimentais da Ourofino Agrociência, que são, em sua maioria, áreas credenciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a condução de protocolos de pesquisa que avaliam a performance e o comportamento dos defensivos agrícolas elaborados. A empresa possui cinco locais para essa finalidade: dois em Goiás, dois no Paraná e a Estação Experimental, em Guatapará (SP). Ao almejar e conquistar os principais padrões de produção, a Ourofino mantém o objetivo de oferecer o melhor para o produtor e para a agricultura brasileira, visando o desenvolvimento saudável do setor. “A Ourofino Agrociência é uma indústria brasileira de defensivos agrícolas que trabalha para garantir que seus produtos atendam às expectativas e necessidades dos clientes, com diferenciais competitivos e elevados níveis de segurança”, diz Galera.