REVISTA FACTO
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Out-Dez 2018 • ANO XII • ISSN 2623-1177
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//Matérias

Produtos reimaginados para a agricultura brasileira

Ourofino Agrociência já apresenta formulações inovadoras e desenvolvidas especialmente para as especificidades nacionais de clima e solo

Fundada em 2010, a Ourofino Agrociência tem como propósito levar ao produtor rural brasileiro soluções alinhadas à realidade e às necessidades nacionais. Direcionada pelo espírito inovador, a empresa investe assiduamente em tecnologias de ponta para atender aos compromissos implícitos em seu posicionamento e às oportunidades futuras de mercado. A partir dessa diretriz, a empresa desenvolveu sete produtos reimaginados: Nillus (Clorotalonil), SingularBR (Fipronil), Racio (Acefato), ParrudoBR (Procimidone), PonteiroBR (Sulfentrazone), Templo (Glifosato) e GrandeBR Ultra (Clomazone). Seis deles já estão disponíveis para os agricultores e um está em fase final de registro, conforme mostra o quadro na página a seguir.

Cada solução apresenta um diferencial. Entre as características reimaginadas estão maior sistemicidade, rápida absorção, partículas micronizadas, microencapsulamento – que oferece disponibilização gradual e maior período de controle –, fotoproteção da molécula, mais tolerância às chuvas, melhor distribuição no solo, mais adesividade – o que eleva o grau de proteção – e embalagens inovadoras.

“Na produção de defensivos brasileiros, é preciso considerar as condições edafoclimáticas da agricultura local, na qual prevalece incidência de luz solar, altas temperaturas, umidade elevada e alta infestação de pragas e doenças. O desenvolvimento e a produção dos nossos produtos são direcionados justamente para essas características”, diz Everton Molina Campos, gerente de Comunicação & Acesso ao Mercado da Ourofino Agrociência.

Para oferecer esses diferenciais e atender às demandas de produtividade dos agricultores brasileiros, a indústria investe cerca de 3% do faturamento líquido em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Além do aporte financeiro, a Ourofino Agrociência possui convênios com diversas universidades, contratos com pesquisadores e grandes empresas – entre as quais está a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em uma parceria de atuação conjunta com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) – e, ainda, mantém centros experimentais para produção de soluções de teste.

Um dos principais investimentos foi a remodelação e a expansão do laboratório para desenvolvimento de novas formulações de defensivos agrícolas. O espaço, localizado na fábrica em Uberaba (MG), foi duplicado e hoje garante mais rapidez e precisão em pesquisas e experimentos para soluções adequadas às condições brasileiras. São mais de 550 m2 de área construída, com aparelhos de alta tecnologia para fabricação de ativos que oferecem melhor performance no campo e para o desenvolvimento de formulações OD, EC, WG, WP, SC, SL, CS, EW, ME, SE, FS e UL.

A estrutura do novo laboratório permite o desenvolvimento de produtos em escala piloto, com economia de tempo e de trabalho, redução de desperdício de energia, insumos produtivos e resíduos, e desvios mínimos no processo de transferência de tecnologia. É possível ainda simular performances durante a fabricação dos produtos, a fim de construir uma diferenciação relevante e sustentável para o mercado e, dessa forma, orientar a gestão da Ourofino para ações adequadas às especificidades da agricultura nacional.

Além do foco na produção de soluções diferenciadas, a Ourofino Agrociência também se preocupa com a qualidade. Para o lançamento de um produto, são feitos inúmeros testes nas estações experimentais da empresa. A companhia possui cinco locais para essa finalidade: dois em Goiás, dois no Paraná – com uma estrutura mais enxuta, mas dedicada também a conduzir testes de campo, simulando as diferentes condições climáticas do país – e a Fazenda Experimental, em Guatapará (SP).

A Fazenda é o maior e mais completo espaço dedicado aos testes da companhia de defensivos agrícolas. Um laboratório de entomologia e estufas compõem a estrutura, que ainda contempla salas de treinamento e acomoda a maior parte dos profissionais do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa. Na propriedade, é realizada grande parte do desenvolvimento de produtos e da aplicação de protocolos legais de testes.

Outros investimentos estruturais da empresa foram alocados na inauguração da fábrica de grânulos dispersíveis (WDG), dentro do complexo industrial de Uberaba (MG). A planta passou a formular dois novos produtos, o Velpar K e o Advance, que são referência no mercado canavieiro. A planta de inseticida em pó (WP) também foi lançada e está dedicada à produção terceirizada.

MERCADO

O futuro do agronegócio está em pauta nas principais discussões entre os especialistas da área. “O Brasil, por toda a sua vocação, é apontado como a grande esperança para a geração de alimentos e energias sustentáveis. Nesse cenário, os esforços envolvendo as diferentes áreas do setor agrícola são crescentes e apresentam resultados interessantes. Por isso, estamos de olho no futuro”, diz Luciano Galera, diretor de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento da Ourofino Agrociência. O profissional ressalta ainda que “a Ourofino trabalha para produzir as melhores formulações, para que elas suportem o grande desafio de performance em um ambiente tropical”.

O desenvolvimento de novos produtos é uma premissa da empresa, assim como a melhoria das formulações já existentes. Para facilitar a identificação desse posicionamento, a Ourofino Agrociência chancela todo investimento em pesquisa e desenvolvimento promovidos pela companhia por meio do selo “Produto Reimaginado”. A marca já está presente nos materiais de comunicação da empresa e é de fácil reconhecimento para todos os produtores brasileiros que quiserem reimaginar a agricultura nacional.

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