Ourofino Agrociência lança selo que chancela o trabalho feito no desenvolvimento de formulações adaptadas à agricultura nacional.
Em 2017, a Ourofino Agrociência estabeleceu um novo propósito para direcionar e influenciar todos os setores da empresa e, principalmente, promover o desenvolvimento do agronegócio nacional. Essa nova era tem como objetivo reimaginar a agricultura brasileira. Com a inovação, um dos pilares de seu posicionamento estratégico, a empresa preza pela elaboração de produtos e soluções com base nas necessidades e características do cenário tropical.
“Essa diretriz abrange também a conduta e a forma de trabalho dos colaboradores da Ourofino para reimaginar os processos operacionais e otimizar todos os pontos de contato com clientes e parceiros. Além de oferecer um portfólio com formulações diferenciadas de tudo que já existe no mercado”, afirma o diretor de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, Luciano Galera.
Para facilitar a identificação da linha de produtos com características pensadas para a agricultura brasileira, a empresa lança o selo “Produto Reimaginado”, que chancela todo investimento em pesquisa e desenvolvimento. “O nosso propósito não é ser apenas mais uma empresa que formula defensivos agrícolas genéricos, mas ,sim, dispor de uma linha de formulações diferenciadas e sugeridas por brasileiros”, explica Norival Bonamichi, presidente da Ourofino Agrociência. Ele destaca que, dessa forma, é possível mudar o conceito de que os genéricos representam uma fórmula única mundial. “Queremos um produto genérico formulado para atender às demandas da agricultura brasileira”.
O discurso se comprova na prática. A empresa direciona cerca de 3% de seu faturamento líquido à área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI). Além disso, atua em conjunto com renomadas instituições de pesquisas e mantém uma parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a fim de investir, principalmente, no desenvolvimento de novos produtos e na melhoria das formulações já existentes.
Toda a atenção voltada ao mercado nacional não é à toa. Entre diversos outros fatores, a própria seletividade natural de pragas e doenças vivida nas lavouras gera resistência aos produtos existentes, trazendo novos problemas a cada ciclo ao agricultor. Para auxiliá-lo, a Ourofino Agrociência mantém uma estrutura de PDI robusta, com áreas focadas em prospecção e desenvolvimento de formulações, acompanhamento de assuntos regulatórios, teste de campo e pesquisa de produtos inovadores e diferenciados. “Também possuímos cinco estações experimentais, sendo uma credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e dois laboratórios equipados para realizar estudos e conduzir testes de formulações”, diz Luciano Galera.
FAZENDA EXPERIMENTAL
Com a proposta de auxiliar o agricultor com estratégias em campo que proporcionem eficiência no plantio e no manejo da cultura, além do aumento da produtividade, a Fazenda Experimental da Ourofino Agrociência é a principal sede para estudos e desenvolvimento de produtos.
O local possui uma área de mais de mil hectares, com completa estrutura para análise de soluções inovadoras, elaboração de projetos e parcerias, formação de profissionais e realização de pesquisas e outras atividades agrícolas. “Da Fazenda, só saem produtos e tecnologias adequadas às características brasileiras de solo, clima e umidade”, destaca Norival Bonamichi.
O presidente da Ourofino Agrociência é enfático ao pontuar que a agricultura nacional só ganha com o desenvolvimento de ativos adequados ao cenário tropical e com o reposicionamento dos ativos já registrados.
No início das operações, em 2012, a Fazenda Experimental obteve do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) a permissão para conduzir ensaios de pesquisa com defensivos agrícolas, como recomenda a Instrução Normativa Nº 36, de 24/11/09 e a Instrução Normativa Nº 42, de 06/12/2011. Com o credenciamento, a aptidão da Ourofino foi reconhecida para emitir laudos de praticabilidade agronômica e fitotoxicidade, bem como permitir comprovações de eficiência do produto e, assim, aumentar a agilidade nos resultados e no registro dos defensivos.
No local, são conduzidos projetos e atividades que envolvem a criação, manutenção e utilização de vegetais com finalidade de ensino, pesquisa e desenvolvimento científico. Na área de defensivos agrícolas, são feitos estudos de eficácia para herbicidas, inseticidas, fungicidas e adjuvantes para a emissão de laudos oficiais que visam a obtenção de registro para comercialização.
A estrutura da Fazenda Experimental foi desenvolvida para suprir todas as necessidades do trabalho de experimentação de fórmulas e conta com laboratório para avaliação, escritório, sala para manipulação e para calibração dos equipamentos de pulverização, local para armazenamento dos produtos comerciais e experimentais e seis casas de vegetação. É essa estrutura completa e própria que torna a Fazenda referência entre os centros de pesquisas existentes no Brasil.
No Paraná e em Goiás, a Ourofino Agrociência também possui estações dedicadas a conduzir testes de campo, buscando simular as diferentes condições climáticas do País. Todo o portfólio atual e futuro da empresa é gerado nesses espaços, assim como a promoção de treinamento de clientes e da equipe comercial da empresa.
INOVAÇÃO
A qualidade e o pioneirismo das atividades da empresa são guiados por constantes investimentos em tecnologia e novação. Em 2017, a Ourofino instalou uma nova estufa automatizada na Fazenda Experimental e construiu um laboratório de entomologia que ajudará a dar continuidade aos programas de desenvolvimento de produtos. Também foram implementados a gestão de indicadores, a atualização dos procedimentos para a nova regra da ISO 9001 e treinamento dos colaboradores (mão de obra local).
Os espaços simulam as condições climáticas ideais para culturas diversas e consideram as diferenças da geografia brasileira (temperatura, luminosidade e umidade). “As estufas otimizam o trabalho da equipe, pois, no inverno, por exemplo, não conseguíamos seguir com os experimentos em campo. Agora, teremos mais agilidade para defender e analisar os melhores projetos produzidos no laboratório”, destaca Antônio Nucci, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Ourofino Agrociência.
Os testes abrangem simulações para culturas de soja, algodão e milho, além do combate de plantas daninhas. As estufas permitem que, em apenas uma semana, dois experimentos sejam realizados. “Somente cinco dias são necessários para definirmos se o produto em teste será enviado para a produção. Antes da estufa, o prazo era de até quinze dias”, afirma Nucci.
As condições estipuladas em cada estufa garantem encontrar o ponto ideal para a aplicação dos defensivos agrícolas. Nucci ressalta: “Conseguimos selecionar os melhores protótipos de estações secas a úmidas. Ou seja, entregamos ao cliente um produto mais apropriado para as condições da sua região, garantindo mais produtividade”.
Além de inovar na agricultura nacional, a Ourofino Agrociência preza pelo relacionamento de valor com clientes e parceiros. O objetivo é contribuir com ideias e soluções para o crescimento do agronegócio brasileiro. Desenvolvimento e evolução são focos da empresa no trabalho diário.