REVISTA FACTO
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Jul-Set 2017 • ANO XI • ISSN 2623-1177
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//Artigo

OGARI PACHECO UMA HISTÓRIA DE GESTÃO E ENGAJAMENTO

Ogari Pacheco é um líder que exerce na prática aquilo que prega. Forte defensor da produção nacional, ele construiu um dos maiores e mais inovadores laboratórios farmacêuticos brasileiros, o Cristália, com uma estrutura verticalizada, que produz desde as matérias-primas até parte das embalagens. A empresa possui dezenas de patentes depositadas no Brasil e no exterior, investindo no Brasil apesar das adversidades e resistindo ao assédio recorrente de potenciais compradores estrangeiros.
Médico formado pela Universidade de São Paulo (USP), Pacheco começou logo cedo a desenvolver a habilidade de gestor. Assim que concluiu a Residência Médica no Hospital das Clínicas, recebeu o convite de um colega para montar uma clínica médica em Itapira, no interior paulista. A sociedade prosperou e firmou convênios com 90% das empresas da cidade.
Ao mesmo tempo, Pacheco começou a trabalhar em um grande hospital de psiquiatria da cidade. Foi quando teve a ideia ousada, junto com três colegas, de produzir medicamentos para baixar o custo operacional da clínica. Instalado em 1972 com recursos próprios, o laboratório começou a produzir além do consumo do hospital. Então, uma firma de representação propôs a venda do excedente em licitações públicas. Apenas oito anos depois, o Cristália se tornou um dos principais fornecedores de medicamentos do governo brasileiro. Foi quando Pacheco percebeu a importância do poder de compra do Estado como política de indução do desenvolvimento industrial.
O que veio em seguida ilustra bem a história recente do desenvolvimento industrial brasileiro. Em 1985, Pacheco resolveu apostar na fabricação de princípios ativos pelo Cristália. A empresa começou a inovar e, em 2007, lançou o Helleva, para disfunção erétil, que foi o primeiro remédio com molécula 100% sintetizada no Brasil. Atualmente, o laboratório conta com mais de 100 pesquisadores.
Por sua trajetória de sucesso,o novo presidente da ABIFINA, Ogari Pacheco, recebeu mostras de reconhecimento público, com prêmios como o Empreendedor do Ano, pela Ernst & Young (2000), e a Medalha do Conhecimento, oferecida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2006).

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