A Nortec Química finalizou o ano de 2016 com boas notícias. Uma delas foi o recebimento do Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia 2016, oferecido pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) durante a 21ª edição do Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq), em São Paulo. A iniciativa reconhece projetos de inovação tecnológica no setor que demonstrem inventividade e criatividade.
A Nortec foi premiada na categoria Empresa com o projeto “Inovação na Fronteira do Conhecimento”, em parceria com o Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O estudo visa ao desenvolvimento pioneiro da síntese da capecitabina (farmoquímico usado para tratamento de câncer de mama, cólon e reto, e gástrico). A proposta é usar a tecnologia de fluxo contínuo, com o objetivo de maximizar a produtividade do processo, reduzindo custos operacionais e aumentando a preservação ambiental.
Outra novidade é que a empresa iniciou os últimos testes para inaugurar, ainda em março deste ano, duas novas plantas: uma para fabricar produtos de médios volumes e escalonar protótipos (scale up), e outra destinada a duplicar a capacidade de fabricação de produtos de grande volume. As obras, no valor de R$ 80 milhões, fazem parte de um plano de modernização abrangente, que inclui também treinamento contínuo do corpo funcional com consultores do Brasil e do exterior, investimento em equipamentos e infraestrutura de laboratórios de pesquisa, e acompanhamento das normas regulatórias.
Graças a esse conjunto de empreendimentos que vêm sendo realizados, a Nortec obteve o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), de acordo com a publicação no Diário Oficial da União de 26 de dezembro de 2016. A empresa foi certificada pela primeira vez em 2002, no mesmo ano em que o BNDESPar se tornou seu acionista.
“Conferido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o CBPF é o reconhecimento da aderência da Nortec ao elevado padrão regulatório vigente no Brasil e legitima a credibilidade da empresa”, afirma Marcus Soalheiro, diretor superintendente da Nortec.
Atualmente, o CBPF da Anvisa tem validade nos mercados altamente regulados da Europa, simplificando os trâmites de entrada dos produtos nacionais. Isso porque a agência brasileira é reconhecida pela Agência Regulatória Europeia e integra o International Council on Harmonization (ICH), entidade que busca harmonizar globalmente os requerimentos técnicos de qualidade para medicamentos de uso humano.
A empresa também aponta resultados positivos na auditoria da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), tendo sido aprovada pela maneira técnica e responsável com que emprega, em seus processos sintéticos integrados, substâncias sujeitas ao controle internacional.