A Gerência de Toxicologia (GGTOX) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem intensificado o diálogo com a sociedade para modernizar o marco regulatório de agroquímicos. Para isso, convida representantes de associações do setor produtivo para suas reuniões, inclusive para discutir as consultas públicas (CP) antes e depois de serem realizadas.
A ABIFINA continua com participação frequente nos encontros da GGTOX. No dia 27 de abril, a diretora de regulatório Agro, Thais Clemente, e Vanessa Ramiro, da associada Ourofino, defenderam as posições da entidade durante reunião em Brasília promovida pela GGTOX para analisar as contribuições recebidas na CP 87/2015, finalizada em fevereiro.
A CP propõe mudanças nos critérios de avaliação e classificação toxicológica de agroquímicos, atualiza os dossiês de registro e altera a comunicação dos riscos dos produtos nos rótulos e bulas, medidas demandadas pela indústria.
Também passará por análise da GGTOX a CP 164, finalizada em 17 de junho, sobre a manutenção do ingrediente ativo ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) em produtos agroquímicos. Isso porque sua reavaliação toxicológica não encontrou evidências de efeitos graves para a saúde humana ou animal. Esse é um insumo muito usado nas lavouras brasileiras de cana-de-açúcar, milho, café, trigo, aveia, centeio, arroz e, principalmente, soja.