IMPULSO À P&D
Segundo levantamento da FarmaBrasil, a sanção do novo Marco Legal da Biodiversidade levará indústrias farmacêuticas nacionais a investirem cerca de R$ 332 milhões em pesquisa e desenvolvimento de fitoterápicos até 2016. A Biolab deve aportar R$ 120 milhões na retomada de seis projetos interrompidos pela insegurança jurídica da norma anterior. A empresa já vem sendo procurada para parcerias no desenvolvimento de produtos, uma novidade.
Já o Aché reúne 20 projetos de medicamentos fitoterápicos para serem iniciados, cada um com investimentos entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. Hoje, o laboratório tem quatro ou cinco fitoterápicos em desenvolvimento, porém com plantas medicinais de outros países. Respondendo atualmente por 5% a 7% do faturamento da empresa, o segmento deverá, com a retomada dos projetos, aumentar sua parcela para 10% a 20% nos próximos dez anos.