O economista Mauro Arruda foi o convidado da reunião do Conselho Administrativo da ABIFINA de 24 de março. Ele comentou a atual política econômica e sua repercussão sobre o complexo industrial da química fina.
Arruda listou uma série de fatores críticos para a indústria no cenário do Brasil atual. Com a energia mais cara, o País corre o risco de perder empresas para o exterior. A desoneração da folha de pagamentos é outro baque nos custos do setor produtivo, e a elevação da Selic afetará diretamente o câmbio e a política monetária e fiscal.
Segundo o economista, a única boa notícia até então foi a desvalorização do real, mas que, tendo sido uma mudança brusca, pode afetar as negociações das empresas no exterior. Para Arruda, o quadro só mudará com mobilização do próprio empresariado industrial, que deve se organizar e levar propostas ao governo.