REVISTA FACTO
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Jan-Mar 2014 • ANO VIII • ISSN 2623-1177
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//Painel do Associado

CRISTALIA

FOCO NA BIOTECNOLOGIA

As perspectivas de novos negócios devem atrair investimentos em medicamentos biotecnológicos no Brasil da ordem de R$ 10 bilhões até o fim de 2016, segundo projeção do BNDES. A aposta é que os primeiros medicamentos brasileiros sejam produzidos entre 2016 e 2017.

O Cristália é um dos laboratórios que estão de olho na fabricação local dos biotecnológicos. No ano passado, a empresa inaugurou em Itapira (SP) uma fábrica que custou R$ 120 milhões, além de estar investindo em outras duas unidades, de peptídeos e outra de oncologia.

Em caráter experimental, o Cristália já faz dois produtos que estão em fase de testes clínicos: o hormônio humano do crescimento e o Interferon, proteína produzida pelo organismo usada no combate ao câncer sistêmico e à leucemia.

PRODUÇÃO DE BIOSSIMILARES

O Cristália acaba de se tornar o primeiro laboratório no Brasil a obter o Certificado de Boas Práticas de Fabricação, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para produzir princípios ativos biotecnológicos. São eles o Trastuzumabe (para câncer), o Etanercept (atrite reumatóide e psoríase) e a Somatropina (hormônio do crescimento humano). A fabricação já foi iniciada na segunda quinzena de março, no complexo industrial de Itapira (SP).

Os princípios ativos foram desenvolvidos com o laboratório coreano Alteogen durante mais de dois anos e terão como destino inicial os estudos clínicos, que devem ser finalizados em até dois anos e meio. Atendendo principalmente à demanda do governo federal, o laboratório prevê um faturamento de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões por ano. A capacidade instalada é suficiente para atender às necessidades do País.

A novidade faz parte da estratégia do laboratório de colocar no mercado medicamentos biossimilares brasileiros. Nesse sentido, o Cristália também está iniciando o pedido de certificação da Anvisa para produzir uma enzima terapêutica em sua unidade de biotecnológicos em construção. Voltado para o mercado externo, o produto já tem interesse de multinacionais nos EUA, Japão e Europa.

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