REVISTA FACTO
...
Jan-Mar 2013 • ANO VII • ISSN 2623-1177
2023
73 72 71
2022
70 69 68
2021
67 66 65
2020
64 63 62
2019
61 60 59
2018
58 57 56 55
2017
54 53 52 51
2016
50 49 48 47
2015
46 45 44 43
2014
42 41 40 39
2013
38 37 36 35
2012
34 33 32
2011
31 30 29 28
2010
27 26 25 24 23
2009
22 21 20 19 18 17
2008
16 15 14 13 12 11
2007
10 9 8 7 6 5
2006
4 3 2 1 217 216 215 214
2005
213 212 211
//Painel do Associado

Blau se associa à Abifina

EM EXPANÇÃO

A Blau Farmacêutica adquiriu a empresa
Uruguaia Garden, passando a se
chamar Blaufarma Uruguay S/A. Esta
receberá investimento inicial de US$ 2
milhões para a sua estruturação e operação.
A meta de vendas para o primeiro
ano é em torno de US$ 12 milhões.
Segundo Marcelo Hahn, fundador da
farmacêutica, a prioridade da empresa é
aumentar sua participação fora do Brasil
devido às dificuldades e prazos causados
pela agenda regulatória do País. “A única
forma de crescer rápido é investir em
outros países, onde o retorno é muito ágil
frente ao investimento”, explica.
Os principais medicamentos da marca
Blau vendidos no Uruguai são de origem
biotecnológica e são utilizados pelas
principais unidades, como o Instituto do
Câncer e toda a rede pública de hospitais.
A aquisição consiste na segunda compra
internacional da indústria brasileira, que
no ano passado se tornou a maior acionista
da colombiana Sumined.
Em 2012, o faturamento do grupo
Blau e suas subsidiárias ultrapassou
R$ 350 milhões com R$ 77 milhões de
EBITDA (Earnings Before Interest Rates,Taxes, Depreciation and Armotization).
Neste ano, com o novo incremento que se
pretende dar à companhia, a empresa estima
superar os R$ 420 milhões e chegar
a cerca de R$ 100 milhões de EBITDA.

Farmanguinhos e IVB
PRIMEIRO GENÉRICO PARA CÃNCER

Farmanguinhos e Vital Brazil, em
uma Parceria para o Desenvolvimento
Produtivo (PDP), estão produzindo o
medicamento genérico mesilato, para o
tratamento de leucemia mieloide crônica
e do tumor do estroma gastrointestinal.
É o primeiro medicamento genérico
para o câncer produzido no Brasil. Estima-
se que, em 2013, serão produzidos 5
milhões de comprimidos.

Farmanguinhos e Cristália
PARCERIA PARA PRODUZIR

Farmanguinhos dividirá com Bahiafarma
a produção de dois medicamentos
considerados estratégicos para o Sistema
Único de Saúde (SUS): o Sevelamer 800
mg, usado por pacientes com doença
renal crônica, e o Cabergolina 0,5 mg,
para tratamento da hiperprolactinemia
(excesso de produção do hormônio feminino
prolactina). A tecnologia para produção dos medicamentos e do insumo
farmacêutico ativo será repassada
pela Cristália. Além de garantir o fornecimento
da rede pública de saúde, a
iniciativa deve gerar uma economia de
R$ 210 milhões ao longo dos cinco anos
da parceria.
Estabelecendo parâmetros para a
transferência de todo o ciclo tecnológico,
desde a produção do fármaco até o
produto final, o convênio está alinhado
à política de saúde pública brasileira a
fim de prover o SUS com medicamentos
essenciais para tratamento de doenças
graves. A iniciativa também fortalece a
indústria nacional, contribuindo para
reduzir a dependência brasileira do mercado
internacional de medicamentos e
insumos farmacêuticos.

Farmanguinhos
INSULINA NACIONAL

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
anunciou em 23 de janeiro a retomada
da produção nacional de insulina,
por uma PDP que inclui Farmanguinhos
e uma empresa ucraniana, detentora
da tecnologia para fabricação da
substância.
A produção no Brasil de insulina foi
interrompida em 2001, com a venda da
brasileira Biobrás a uma multinacional
dinamarquesa. Com a retomada, o País
deve produzir mais de 8 milhões de frascos
de insulina por ano, suficientes para a
assistência aos 7,6 milhões de diabéticos
brasileiros. Cerca de 900 mil usuários
obtêm o remédio no SUS.

ALTA TECNOLOGIA

Uma parceria firmada entre Farmanguinhos
e Coppe/UFRJ desenvolverá
nova formulação para o medicamento
Praziquantel (PZQ), usado no tratamento
da esquistossomose. A novidade
consiste na utilização de uma cápsula
microscópica para armazenar o medicamento,
fazendo-o chegar ileso até o local
de ação e de forma eficaz à corrente sanguínea.
O medicamento será fabricado
na nova planta de nanopolímeros da Coppe/
UFRJ, inaugurada em outubro com
investimento de R$ 11 milhões.

Aché, EMS e União Química
BIONOVIS DISPUTADA

A Bionovis tem São Paulo, Rio de
Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais,
Goiás e Rio Grande do Sul na disputa
para abrigar o projeto de sua nova fábrica
e novo centro de pesquisa e desenvolvimento.
O início das obras está previsto
para o segundo trimestre deste ano, e o
investimento inicial deve ficar em torno
de R$ 500 milhões. A empresa foi criada
no ano passado pela associação dos laboratórios
nacionais EMS, Hypermarcas,
União Química e Aché para a produção
de medicamentos biotecnológicos.
Segundo Odnir Finotti, presidente
da Bionovis, o incentivo fiscal não faz
diferença na escolha do local. “Existem
pré-requisitos técnicos que precisamos
avaliar antes”. E o fundamental, segundo
ele, é a capacidade instalada da região
em fazer inovação. Também pesará na
decisão a existência de infraestrutura de
estradas, aeroportos, portos e atrativos de
mão de obra especializada, entre outros.
A Bionovis espera ter o primeiro medicamento
de biotecnologia produzido no
País em 2016.
Os dois primeiros contratos da Bionovis
devem ser fechados no primeiro
semestre de 2013. Os acordos, que estão
em negociação, se referem aos primeiros
produtos a serem lançados pela empresa.
O local de construção da fábrica está indefinido,
mas os estados mais cotados são
Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.

Biolab
NOVO SUPLEMENTO ALIMENTAR

A Biolab desenvolveu um suplemento
alimentar com a ação de peptídeos de
colágeno, o Disfor, exclusivo na indústria
brasileira, produzido com molécula Peptan.
O objetivo do medicamento é agir
na prevenção e no controle da orteoartrite,
por meio da recuperação e do estímulo
das células produtoras do colágeno,
além de promover a melhora do estado geral
da estrutura de cartilagem já existente.
Complementam a linha musculoesquelética
da Biolab o anti-inflamatório
de última geração Xefo (que tem ação
prolongada), o Artrotabs (suplemento
vitamínico com ação antioxidante que
inibe o processo inflamatório articular) e
o Cronobê (complexo de vitamina B12
de ação prolongada, para aplicação a
cada sete dias).

GESTÃO DO CONHECIMENTO
  
A Biolab Farmacêutica sediou em
março debate sobre a organização do
Km Empresarial 2013 – 12º Congresso
Brasileiro de Gestão do Conhecimento,
evento que será realizado em outubro
pela Sociedade Brasileira de Gestão do
Conhecimento (SBGC). Estiveram em
pauta as melhores e mais atuais abordagens
da área, incluindo temas, atrações
internacionais e nacionais, captação de
recursos, patrocínios, entre outros. “Hoje
o principal ativo de uma empresa é o
conhecimento em suas variadas formas.
Diante disso, as empresas cada vez mais
se dedicam a gerir esse conhecimento
tanto tácito como explícito para incrementar
suas performances”, afirma
Maurício Alario, responsável pela Gestão
do Conhecimento na Biolab.

IVB
BIOLÓGICO 100% NACIONAL

A Anvisa concedeu o registro para a
fabricação do Etanercepte, primeiro medicamento
biológico nacional, fruto de
uma parceria entre Bionovis, Instituto
Vital Brazil e Bio-Manguinhos. O medicamento
trata de artrite reumatóide e
outras doenças crônicas que afetam as
articulações. A produção deve começar
entre 12 e 18 meses. Até lá, serão investidos
R$ 30 milhões em estudos clínicos,
de acordo com o presidente da Bionovis,
Odnir Finotti.
A perspectiva é de que o remédio esteja
pronto para comercialização em 2016
e custe 50% menos que o importado em
cinco anos, segundo o Ministério da
Saúde. Esse é o período de vigência da
parceria a partir da oferta do medicamento.
Segundo o MS – comprador do
remédio – será possível economizar R$
726 milhões no período. Hoje o medicamento
é oferecido a 16.431 pacientes do
Sistema Único de Saúde (SUS).

CONTRA DOENÇAS CRÔNICAS

O Instituto Vital Brazil recebeu da
Anvisa o registro para fabricar o Etanercepte,
medicamento contra artrite
reumatóide e outras doenças crônicas
que afetam cerca de 16 mil pacientes do
SUS. O objetivo do laboratório é, em
cinco anos, reduzir pela metade o preço
do remédio, que é importado pelo governo
desde 2006. O produto já deverá estar
disponível na rede de saúde em 2016.
“O País importa cerca de 3 mil medicamentos
biológicos para o tratamento
do câncer e de inflamação das articulações.
As proteínas atuam como princípios
ativos eficazes. Um exemplo é a insulina
para o diabetes tipo 2, produzida
com proteínas recombinantes. A partir
das proteínas, temos visto um resultado
mais eficiente, porque degeneram os
tecidos das doenças identificadas, sendo
melhor que os medicamentos anti-
-inflamatórios”, explicou o presidente do
Instituto, Antônio Werneck.

Bio-Manguinhos
AJUDA À AFRICA

Bio-Manguinhos enviou 2,2 milhões
de doses da vacina contra febre amarela
para o Sudão, que, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), sofreu
nesse início de ano com a pior epidemia
da doença das últimas décadas. O fornecimento
das vacinas foi um pedido
da Unicef, através da OMS, feito em
dezembro de 2012. Aconteceram campanhas
de vacinação no país para evitar o
alastramento da doença. Não é a primeira
vez que o Instituto envia vacinas para
países africanos. Em outubro de 2012, o
Instituto havia enviado 6 milhões de doses
do imunizante para a Costa do Marfim,
em apoio à campanha de vacinação
em massa no país.

Anterior

Abifina e Anvisa: primeira reunião do ano

Próxima

Inovação e tradição se encontram na Nufarm