REVISTA FACTO
...
Jan-Mar 2012 • ANO VI • ISSN 2623-1177
2023
73 72 71
2022
70 69 68
2021
67 66 65
2020
64 63 62
2019
61 60 59
2018
58 57 56 55
2017
54 53 52 51
2016
50 49 48 47
2015
46 45 44 43
2014
42 41 40 39
2013
38 37 36 35
2012
34 33 32
2011
31 30 29 28
2010
27 26 25 24 23
2009
22 21 20 19 18 17
2008
16 15 14 13 12 11
2007
10 9 8 7 6 5
2006
4 3 2 1 217 216 215 214
2005
213 212 211
//Painel do Associado

UMICORE - DUPLAMENTE SUSTENTÁVEL

HALEX ISTAR
A Halex Istar Indústria Farmacêutica é a mais nova associada da ABIFINA. A empresa, que está situada no Pólo Farmacêutico de Goiás, atua no segmento hospitalar, especialmente no desenvolvimento, produção e comercialização de soluções parenterais, medicamentos injetáveis e produtos hospitalares descartáveis no âmbito nacional e internacional. Nossos votos de boas vindas à nova associada.

UMICORE
DUPLAMENTE SUSTENTÁVEL
A multinacional belga Umicore conquistou pelo segundo ano consecutivo o Top 10 das empresas mais sustentáveis do mundo. Uma das líderes globais no desenvolvimento de tecnologias e processos limpos de produção, a empresa faz soluções que contribuem com o meio ambiente, como o catalisador automotivo e a reciclagem de materiais complexos. Presente em 36 países, a Umicore está ainda na oitava posição do Ranking Global 100, que é
elaborado a partir do estudo anual publicado pela revista canadense Corporate Knights, especializada em desenvolvimento sustentável.

FARMANGUINHOS E LIBBS
MEDICAMENTO 100% NACIONAL
Já resultou em produto o acordo de cooperação tecnológica firmado em agosto de 2010 entre o laboratório público Farmanguinhos e o laboratório privado nacional Libbs Farmacêutica para fabricar no país o Tacrolimo. O imunossupressor, que evita a rejeição de órgãos transplantados, começou a ser usado em pacientes em março. Serão distribuídos 6,6 milhões de cápsulas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa beneficiará mais de 25 mil pessoas no Brasil e vai gerar uma economia de R$ 240 milhões ao governo.
Durante os três primeiros anos do contrato, a produção será feita pela Libbs e, a partir de 2015, Farmanguinhos fabricará, em suas instalações, metade da produção do Tacrolimo. A empresa se comprometeu a passar todo o conhecimento
técnico para produzir o remédio para Farmanguinhos. A partir de 2017, o instituto público vai suprir 100% da demanda nacional, usando o princípio ativo fornecido pela Libbs.

CRISTÁLIA
MEDICAMENTOS BIOTECNOLÓGICOS
A biotecnologia é a bola da vez para os investidores interessados na área farmacêutica. O laboratório Cristália, que iniciou logo em 2006 uma planta para pesquisa e desenvolvimento em biotecnologia e é a empresa privada pioneira nessa área no Brasil, investiu cerca de R$ 100 milhões em ampliações e pesquisa. E deve aplicar três vezes mais nos próximos anos.
Pelo menos oito grandes laboratórios nacionais, associados em duas “big pharmas”, já estão a caminho dos biossimilares com a participação do BNDES. Para receber a designação de Droga Órfão do FDA americano, a Recepta Biopharma investiu R$ 40 milhões e atraiu como investidores os empresários Emilio Odebrecht, do Grupo Odebrecht, e o pecuarista Avelino Mineiro.

Em 2010, as vendas globais da indústria farmacêutica atingiram US$ 707 bilhões, 18,4% deles em produtos biotecnológicos. Estima-se que em 2016 eles passarão a representar 21% das vendas. Nos EUA, o registro de novos biológicos correspondeu a 44% em 2010, contra 35% em 2002.

SEM PATENTE
Em ação judicial contra a multinacional Abbott e INPI, o Laboratório Cristália obteve sentença com a nulidade da patente do princípio ativo Lopinavir, um dos principais componentes do coquetel anti-Aids fornecido pelo Ministério da Saúde. Recebeu ainda liminar que autorizou a produção do medicamento antirretroviral composto por Ritonavir + Lopinavir no Brasil. A decisão é da juíza Daniela Pereira Madeira, da 9a Vara do Rio de Janeiro.

NOVA FARMACêuTICA
Uma nova companhia chega ao mercado: a Supera RX, que tem a expectativa de atingir US$ 100 milhões em seu primeiro ano de operação, chegando a US$ 500 milhões até 2017. A empresa nasce com portfólio de cerca de 30 medicamentos e passará a 70, incorporando, no médio prazo, remédios inovadores das três farmacêuticas que a compõem – a americana MSD (Merck & Co) e as brasileiras Eurofarma e Cristália. As duas últimas formaram no ano passado a Supera.
A MSD terá participação de 51% na Supera RX, enquanto Cristália e Eurofarma ficam com 24,5% cada. Os ativos da nova companhia incluem os medicamentos já estabelecidos das três companhias, boa parte do pipeline e uma fábrica que abriga a atual sede da Supera, na capital paulista.

APOSTA NOS DERMOCOSMÉTICOS
O Cristália traz para o Brasil lançamentos recentes da marca francesa de dermocosméticos Uriage: o Toléderm Creme para hidratação e Toléderm Água Suavizante para higiene com ou sem enxágüe. Os produtos visam proporcionar hidratação, recuperação e prevenção de males da pele sensível, com ação calmante e redução na sensação de intolerância
e desconforto, promovendo a proteção contra agressões externas.

BIO-MANGUINHOS
LICENCIAMENTO NÃO ONEROSO
A partir de acordo de licenciamento de tecnologia assinado com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fundação Ezequiel Dias (Funed) passa a produzir o kit para diagnóstico de leishmaniose visceral canina a ser utilizado no SUS. A tecnologia está protegida junto ao INPI e o modelo de transferência adotado é inédito para a universidade. O acordo não estabelece previsão de remuneração pelo uso da tecnologia, decisão que se deve ao fato dela estar relacionada ao diagnóstico de doença negligenciada e de grande impacto sobre a saúde pública.
O objetivo do fornecimento ao SUS é regularizar de vez as interrupções na realização dos exames no estado. O material para teste ofertado pelo Ministério da Saúde para atender os laboratórios centrais de saúde pública do país atualmente está concentrado em Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, o que dificulta o atendimento da demanda em Minas Gerais.

ACHÉ, EMS E UNIÃO QuíMICA
BIG PHARMA
O Brasil passará a ter um representante no mercado global de biomedicamentos: a BioNovis, joint venture entre os laboratórios brasileiros Aché, EMS e União Química, além da Hypermarcas. O projeto ambicioso tem a intenção de criar a maior indústria farmacêutica do Brasil.
Segundo o presidente da nova empresa, Odnir Finotti, o Brasil importa cerca de R$ 10 bilhões por ano em biomedicamentos, sendo que aproximadamente 60% desse valor é de compras do governo brasileiro. É nesse filão que a BioNovis quer crescer.
O início da produção de medicamentos deve levar de dois a três anos, depois da compra de um pacote tecnológico para o início das pesquisas. Para isso, serão investidos R$ 500 milhões ao longo dos próximos cinco anos, incluindo também a construção de uma fábrica e de um centro de pesquisas. Os estados do Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina estão na disputa para abrigar a nova farmacêutica.
O investimento inicial na empresa somará R$ 200 milhões e os R$ 300 milhões restantes serão levantados em operações de captação de recursos no mercado. A iniciativa deve ter apoio financeiro do BNDESPar, braço de participações do BNDES, que pode financiar R$ 200 milhões. A participação do fundo como sócio está em discussão e sua fatia ficaria entre 20% e 25%.

EMS E NOVARTIS
DISPUTA DE MERCADO
Acabou a consulta pública de número 10 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que define o que são medicamentos de referência e como se dará a produção de genéricos e similares. O maior impacto será sobre remédios de uso hospitalar e de prescrição restrita.
Levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (ProGenéricos) aponta que 15 medicamentos perderão suas patentes até 2015. Os laboratórios donos das patentes já estão atentos à possibilidade de ver suas margens de lucro diminuir. Entre eles, estão Roche, Pfizer, EMS, Eli Lily, Novartis, Merck, Abbot, Acelion e Schering Plough. “Com certeza, consta nos planos continuar investindo em produtos que devem ter as patentes expiradas”, disse a EMS em comunicado (Associada: EMS).

ACHÉ
NUTRACÊUTICO CHEGA AO BRASIL
O Aché , em parceria com o laboratório inglês Oxford Pharmascience, lançou no Brasil o nutracêutico Inellare, primeiro suplemento de cálcio e vitamina D no país, disponível na apresentação de tablete mastigável. Sua principal indicação é a prevenção da perda de massa óssea em mulheres na menopausa. De rápida dissolução, garante maior disponibilidade de cálcio para absorção, sem efeitos colaterais como flatulência, constipação e distensão abdominal, usando a Tecnologia Avançada de Dissolução de Sólidos.

BIOLAB
PORTFOLIO AMPLIADO
A Biolab vai comercializar no Brasil produtos desenvolvidos pelo laboratório italiano Menarini. Com 126 anos de atuação em 57 países e faturamento anual de 3 bilhões de euros, a Menarini é a maior farmacêutica na Itália, com 7% do mercado. Até 2013, pelo menos sete medicamentos da companhia serão vendidos pelo laboratório brasileiro.
Dessa forma, a Biolab amplia seu portfolio, composto atualmente por mais de 100 produtos das especialidades médicas de cardiologia, ginecologia, dermatologia, ortopedia, reumatologia, clínica médica, pedia- tria, gastroenterologia, endocrinologia, geriatria e dermocosméticos.
Outra novidade no portfolio da Biolab é a primeira linha para o controle da hiperidrose (suor em excesso) e da bromidrose (mau odor nas axilas e pés). O M&P Dry combina ativos que reduzem a produção do suor das glândulas sudoríparas e atuam como antisséptico, inibindo a proliferação das bactérias responsáveis pelo mau cheio.

OUROFINO
CONTROLE DE QuALIDADE
No ano em que comemora 25 anos de história, o Grupo Ourofino Agronegócio chega à China, onde abriu escritório de representação, na cidade de Xangai. O país representa aproximadamente 75% das importações do Grupo Ourofino. A demanda atende às unidades de saúde animal (Cravinhos-SP) e defensivos agrícolas (Uberaba-MG). Os principais produtos importados são intermediários e princípios ativos para a agricultura e pecuária.
“Essa representação significa maior proximidade dos fornece- dores internacionais, preocupação no controle de qualidade na com-
pra de matéria-prima e presen- ça em mercados que representam inovação e tecnologia”, explica o presidente da unidade de negócios agrícolas Ourofino Agrociência, Jurandir Paccini.

BIO-MANGUINHOS E INSTITUTO BUTANTÃ
ESFORçOS CONTRA A DENGuE
O Instituto Butantan, o laboratório público Bio-Manguinhos e o francês Sanofi Pasteur, juntamente com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, estão prontos para começar a testar uma vacina contra os quatro tipos de dengue. A pesquisa será realizada em 300 voluntários em São Paulo a partir de junho. O medicamento deve estar disponível para a população em três anos.

BIO-MANGUINHOS
NOVO TESTE EM USO
O teste rápido para HIV, sífilis e hepatite viral produzido por Bio-Manguinhos já está sendo usado por técnicos municipais, das secretarias estaduais de Saúde, e de Justiça e Administração Penitenciária. Chamada de plataforma de duplo percurso, a novidade substituiu a antiga plataforma utilizada na realização dos testes. A mudança na metodologia confere maior confiabilidade aos resultados (Associada: Bio-Manguinhos).

ACHÉ E HEBRON
CORRIDA DOS FITOTERáPICOS
Em 2011, o mercado de fitoterápicos movimentou cerca de R$ 1,1 bilhão no Brasil, aumento de 13% em relação a 2010, de acordo com estimativa da consultoria Pharmalaza, sobre dados da IMS Health. O Aché embarca na tendência e lança em abril um novo produto voltado para a área respiratória.
Já a pernambucana Hebron e a sul-africana Aspen estão trabalhando para ampliar o portfólio desse medicamentos. A multinacional
quer expandir seus negócios no Brasil e negocia a compra de outros me- dicamentos dessa linha. Alexandre França, presidente da subsidiária brasileira, diz que aproximadamente um terço da receita do grupo no país, que está na base dos R$ 160 milhões, vem dos fitomedicamentos.

INSTITUTO VITAL BRAZIL
UM TOQUE DE CIÊNCIA
Em março, o Instituto Vital Brazil iniciou extrações públicas de venenos de cobras e escorpiões, além de visitação a setores de pesquisa e criação de animais. As atividades mensais fazem parte do projeto “Um toque de ciência”, que tem o objetivo de educar a população a respeito de animais peçonhentos, pesquisas e questões ambientais.

OUROFINO
APOIO DE OURO
A equipe de especialistas da Ourofino Agronegócio participou das cinco etapas do Circuito Feicorte NFT 2012, em Cuiabá (MT). A empresa foi patrocinadora ouro do evento. O Mato Grosso é detentor do maior rebanho bovino do Brasil, com quase 30 milhões de animais. São mais de 108 mil propriedades rurais no estado com produção de gado.

OXITENO
OPERAÇÃO NORTE-AMERICANA
A Oxiteno anunciou a aquisição de uma planta de especialidades químicas da Pasadena Property. O valor total da aquisição foi de US$ 15 milhões, sem assunção de dívidas. A planta está localizada em Pasadena, Texas, um dos mais importantes centros mundiais de produção química. A Oxiteno adaptará a planta para produção de especialidades químicas. A capacidade total de produção será de 32 mil toneladas por ano, e o início das operações está previsto para 2013.

Anterior

Incentivo à internacionalização

Próxima

CONHEÇA AS IDEIAS DO NOVO PRESIDENTE DA ENTIDADE

CONHEÇA AS IDEIAS DO NOVO PRESIDENTE DA ENTIDADE