REVISTA FACTO
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Jan-Mar 2012 • ANO VI • ISSN 2623-1177
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//Painel do Associado

UMICORE - DUPLAMENTE SUSTENTÁVEL

HALEX ISTAR
A Halex Istar Indústria Farmacêutica é a mais nova associada da ABIFINA. A empresa, que está situada no Pólo Farmacêutico de Goiás, atua no segmento hospitalar, especialmente no desenvolvimento, produção e comercialização de soluções parenterais, medicamentos injetáveis e produtos hospitalares descartáveis no âmbito nacional e internacional. Nossos votos de boas vindas à nova associada.

UMICORE
DUPLAMENTE SUSTENTÁVEL
A multinacional belga Umicore conquistou pelo segundo ano consecutivo o Top 10 das empresas mais sustentáveis do mundo. Uma das líderes globais no desenvolvimento de tecnologias e processos limpos de produção, a empresa faz soluções que contribuem com o meio ambiente, como o catalisador automotivo e a reciclagem de materiais complexos. Presente em 36 países, a Umicore está ainda na oitava posição do Ranking Global 100, que é
elaborado a partir do estudo anual publicado pela revista canadense Corporate Knights, especializada em desenvolvimento sustentável.

FARMANGUINHOS E LIBBS
MEDICAMENTO 100% NACIONAL
Já resultou em produto o acordo de cooperação tecnológica firmado em agosto de 2010 entre o laboratório público Farmanguinhos e o laboratório privado nacional Libbs Farmacêutica para fabricar no país o Tacrolimo. O imunossupressor, que evita a rejeição de órgãos transplantados, começou a ser usado em pacientes em março. Serão distribuídos 6,6 milhões de cápsulas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa beneficiará mais de 25 mil pessoas no Brasil e vai gerar uma economia de R$ 240 milhões ao governo.
Durante os três primeiros anos do contrato, a produção será feita pela Libbs e, a partir de 2015, Farmanguinhos fabricará, em suas instalações, metade da produção do Tacrolimo. A empresa se comprometeu a passar todo o conhecimento
técnico para produzir o remédio para Farmanguinhos. A partir de 2017, o instituto público vai suprir 100% da demanda nacional, usando o princípio ativo fornecido pela Libbs.

CRISTÁLIA
MEDICAMENTOS BIOTECNOLÓGICOS
A biotecnologia é a bola da vez para os investidores interessados na área farmacêutica. O laboratório Cristália, que iniciou logo em 2006 uma planta para pesquisa e desenvolvimento em biotecnologia e é a empresa privada pioneira nessa área no Brasil, investiu cerca de R$ 100 milhões em ampliações e pesquisa. E deve aplicar três vezes mais nos próximos anos.
Pelo menos oito grandes laboratórios nacionais, associados em duas “big pharmas”, já estão a caminho dos biossimilares com a participação do BNDES. Para receber a designação de Droga Órfão do FDA americano, a Recepta Biopharma investiu R$ 40 milhões e atraiu como investidores os empresários Emilio Odebrecht, do Grupo Odebrecht, e o pecuarista Avelino Mineiro.

Em 2010, as vendas globais da indústria farmacêutica atingiram US$ 707 bilhões, 18,4% deles em produtos biotecnológicos. Estima-se que em 2016 eles passarão a representar 21% das vendas. Nos EUA, o registro de novos biológicos correspondeu a 44% em 2010, contra 35% em 2002.

SEM PATENTE
Em ação judicial contra a multinacional Abbott e INPI, o Laboratório Cristália obteve sentença com a nulidade da patente do princípio ativo Lopinavir, um dos principais componentes do coquetel anti-Aids fornecido pelo Ministério da Saúde. Recebeu ainda liminar que autorizou a produção do medicamento antirretroviral composto por Ritonavir + Lopinavir no Brasil. A decisão é da juíza Daniela Pereira Madeira, da 9a Vara do Rio de Janeiro.

NOVA FARMACêuTICA
Uma nova companhia chega ao mercado: a Supera RX, que tem a expectativa de atingir US$ 100 milhões em seu primeiro ano de operação, chegando a US$ 500 milhões até 2017. A empresa nasce com portfólio de cerca de 30 medicamentos e passará a 70, incorporando, no médio prazo, remédios inovadores das três farmacêuticas que a compõem – a americana MSD (Merck & Co) e as brasileiras Eurofarma e Cristália. As duas últimas formaram no ano passado a Supera.
A MSD terá participação de 51% na Supera RX, enquanto Cristália e Eurofarma ficam com 24,5% cada. Os ativos da nova companhia incluem os medicamentos já estabelecidos das três companhias, boa parte do pipeline e uma fábrica que abriga a atual sede da Supera, na capital paulista.

APOSTA NOS DERMOCOSMÉTICOS
O Cristália traz para o Brasil lançamentos recentes da marca francesa de dermocosméticos Uriage: o Toléderm Creme para hidratação e Toléderm Água Suavizante para higiene com ou sem enxágüe. Os produtos visam proporcionar hidratação, recuperação e prevenção de males da pele sensível, com ação calmante e redução na sensação de intolerância
e desconforto, promovendo a proteção contra agressões externas.

BIO-MANGUINHOS
LICENCIAMENTO NÃO ONEROSO
A partir de acordo de licenciamento de tecnologia assinado com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fundação Ezequiel Dias (Funed) passa a produzir o kit para diagnóstico de leishmaniose visceral canina a ser utilizado no SUS. A tecnologia está protegida junto ao INPI e o modelo de transferência adotado é inédito para a universidade. O acordo não estabelece previsão de remuneração pelo uso da tecnologia, decisão que se deve ao fato dela estar relacionada ao diagnóstico de doença negligenciada e de grande impacto sobre a saúde pública.
O objetivo do fornecimento ao SUS é regularizar de vez as interrupções na realização dos exames no estado. O material para teste ofertado pelo Ministério da Saúde para atender os laboratórios centrais de saúde pública do país atualmente está concentrado em Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, o que dificulta o atendimento da demanda em Minas Gerais.

ACHÉ, EMS E UNIÃO QuíMICA
BIG PHARMA
O Brasil passará a ter um representante no mercado global de biomedicamentos: a BioNovis, joint venture entre os laboratórios brasileiros Aché, EMS e União Química, além da Hypermarcas. O projeto ambicioso tem a intenção de criar a maior indústria farmacêutica do Brasil.
Segundo o presidente da nova empresa, Odnir Finotti, o Brasil importa cerca de R$ 10 bilhões por ano em biomedicamentos, sendo que aproximadamente 60% desse valor é de compras do governo brasileiro. É nesse filão que a BioNovis quer crescer.
O início da produção de medicamentos deve levar de dois a três anos, depois da compra de um pacote tecnológico para o início das pesquisas. Para isso, serão investidos R$ 500 milhões ao longo dos próximos cinco anos, incluindo também a construção de uma fábrica e de um centro de pesquisas. Os estados do Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina estão na disputa para abrigar a nova farmacêutica.
O investimento inicial na empresa somará R$ 200 milhões e os R$ 300 milhões restantes serão levantados em operações de captação de recursos no mercado. A iniciativa deve ter apoio financeiro do BNDESPar, braço de participações do BNDES, que pode financiar R$ 200 milhões. A participação do fundo como sócio está em discussão e sua fatia ficaria entre 20% e 25%.

EMS E NOVARTIS
DISPUTA DE MERCADO
Acabou a consulta pública de número 10 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que define o que são medicamentos de referência e como se dará a produção de genéricos e similares. O maior impacto será sobre remédios de uso hospitalar e de prescrição restrita.
Levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (ProGenéricos) aponta que 15 medicamentos perderão suas patentes até 2015. Os laboratórios donos das patentes já estão atentos à possibilidade de ver suas margens de lucro diminuir. Entre eles, estão Roche, Pfizer, EMS, Eli Lily, Novartis, Merck, Abbot, Acelion e Schering Plough. “Com certeza, consta nos planos continuar investindo em produtos que devem ter as patentes expiradas”, disse a EMS em comunicado (Associada: EMS).

ACHÉ
NUTRACÊUTICO CHEGA AO BRASIL
O Aché , em parceria com o laboratório inglês Oxford Pharmascience, lançou no Brasil o nutracêutico Inellare, primeiro suplemento de cálcio e vitamina D no país, disponível na apresentação de tablete mastigável. Sua principal indicação é a prevenção da perda de massa óssea em mulheres na menopausa. De rápida dissolução, garante maior disponibilidade de cálcio para absorção, sem efeitos colaterais como flatulência, constipação e distensão abdominal, usando a Tecnologia Avançada de Dissolução de Sólidos.

BIOLAB
PORTFOLIO AMPLIADO
A Biolab vai comercializar no Brasil produtos desenvolvidos pelo laboratório italiano Menarini. Com 126 anos de atuação em 57 países e faturamento anual de 3 bilhões de euros, a Menarini é a maior farmacêutica na Itália, com 7% do mercado. Até 2013, pelo menos sete medicamentos da companhia serão vendidos pelo laboratório brasileiro.
Dessa forma, a Biolab amplia seu portfolio, composto atualmente por mais de 100 produtos das especialidades médicas de cardiologia, ginecologia, dermatologia, ortopedia, reumatologia, clínica médica, pedia- tria, gastroenterologia, endocrinologia, geriatria e dermocosméticos.
Outra novidade no portfolio da Biolab é a primeira linha para o controle da hiperidrose (suor em excesso) e da bromidrose (mau odor nas axilas e pés). O M&P Dry combina ativos que reduzem a produção do suor das glândulas sudoríparas e atuam como antisséptico, inibindo a proliferação das bactérias responsáveis pelo mau cheio.

OUROFINO
CONTROLE DE QuALIDADE
No ano em que comemora 25 anos de história, o Grupo Ourofino Agronegócio chega à China, onde abriu escritório de representação, na cidade de Xangai. O país representa aproximadamente 75% das importações do Grupo Ourofino. A demanda atende às unidades de saúde animal (Cravinhos-SP) e defensivos agrícolas (Uberaba-MG). Os principais produtos importados são intermediários e princípios ativos para a agricultura e pecuária.
“Essa representação significa maior proximidade dos fornece- dores internacionais, preocupação no controle de qualidade na com-
pra de matéria-prima e presen- ça em mercados que representam inovação e tecnologia”, explica o presidente da unidade de negócios agrícolas Ourofino Agrociência, Jurandir Paccini.

BIO-MANGUINHOS E INSTITUTO BUTANTÃ
ESFORçOS CONTRA A DENGuE
O Instituto Butantan, o laboratório público Bio-Manguinhos e o francês Sanofi Pasteur, juntamente com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, estão prontos para começar a testar uma vacina contra os quatro tipos de dengue. A pesquisa será realizada em 300 voluntários em São Paulo a partir de junho. O medicamento deve estar disponível para a população em três anos.

BIO-MANGUINHOS
NOVO TESTE EM USO
O teste rápido para HIV, sífilis e hepatite viral produzido por Bio-Manguinhos já está sendo usado por técnicos municipais, das secretarias estaduais de Saúde, e de Justiça e Administração Penitenciária. Chamada de plataforma de duplo percurso, a novidade substituiu a antiga plataforma utilizada na realização dos testes. A mudança na metodologia confere maior confiabilidade aos resultados (Associada: Bio-Manguinhos).

ACHÉ E HEBRON
CORRIDA DOS FITOTERáPICOS
Em 2011, o mercado de fitoterápicos movimentou cerca de R$ 1,1 bilhão no Brasil, aumento de 13% em relação a 2010, de acordo com estimativa da consultoria Pharmalaza, sobre dados da IMS Health. O Aché embarca na tendência e lança em abril um novo produto voltado para a área respiratória.
Já a pernambucana Hebron e a sul-africana Aspen estão trabalhando para ampliar o portfólio desse medicamentos. A multinacional
quer expandir seus negócios no Brasil e negocia a compra de outros me- dicamentos dessa linha. Alexandre França, presidente da subsidiária brasileira, diz que aproximadamente um terço da receita do grupo no país, que está na base dos R$ 160 milhões, vem dos fitomedicamentos.

INSTITUTO VITAL BRAZIL
UM TOQUE DE CIÊNCIA
Em março, o Instituto Vital Brazil iniciou extrações públicas de venenos de cobras e escorpiões, além de visitação a setores de pesquisa e criação de animais. As atividades mensais fazem parte do projeto “Um toque de ciência”, que tem o objetivo de educar a população a respeito de animais peçonhentos, pesquisas e questões ambientais.

OUROFINO
APOIO DE OURO
A equipe de especialistas da Ourofino Agronegócio participou das cinco etapas do Circuito Feicorte NFT 2012, em Cuiabá (MT). A empresa foi patrocinadora ouro do evento. O Mato Grosso é detentor do maior rebanho bovino do Brasil, com quase 30 milhões de animais. São mais de 108 mil propriedades rurais no estado com produção de gado.

OXITENO
OPERAÇÃO NORTE-AMERICANA
A Oxiteno anunciou a aquisição de uma planta de especialidades químicas da Pasadena Property. O valor total da aquisição foi de US$ 15 milhões, sem assunção de dívidas. A planta está localizada em Pasadena, Texas, um dos mais importantes centros mundiais de produção química. A Oxiteno adaptará a planta para produção de especialidades químicas. A capacidade total de produção será de 32 mil toneladas por ano, e o início das operações está previsto para 2013.

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