REVISTA FACTO
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Abr-Jun 2011 • ANO V • ISSN 2623-1177
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//Painel do Associado

Novos sócios: Blanver e Umicore reforçam o quadro de associados da ABIFINA

A ABIFINA tem a satisfação de anunciar as chegada de mais duas empresas ao seu quadro social. Em maio, a Blanver Farmoquímica, uma das empresas fundadoras da entidade, reingressou aos associados, e em junho, a Umicore Brasil fez sua estreia no grupo.

A Blanver foi fundada nos anos 1970 pelo empresário Guiseppe Frangioni, na cidade de Itapevi, no interior de São Paulo. A companhia, especializada na produção de matérias-primas para a indústria farmacêutica e alimentícia, conta hoje com um time de 415 colaboradores divididos entre duas unidades: em Itapevi e Taboão da Serra, além de dois escritórios na Flórida (EUA) e em Barcelona (Espanha). Hoje a empresa exporta para mais de 90 países e oferece serviços de terceirização da produção.

Já a Umicore, empresa internacional especializada na produção de catalisadores e materiais avançados, com sede em Bruxelas, na Bélgica, chegou ao Brasil em 1953. Atualmente, a companhia conta com mais 75 de unidades e 25 escritórios comerciais espalhados por 36 países das Américas, Europa Oriental e Ásia.

A unidade de Guarulhos, onde está a sede da Umicore Brasil, conta com mais de 660 colaboradores e produz para as indústrias química, petroquímica, farmacêutica, eletroeletrônica, entre outros. A companhia conta ainda com uma unidade na cidade de Americana.

A ABIFINA dá as boas-vindas às duas empresas.

Farmanguinhos e Cristália firmam nova parceria para produção

No início de junho, o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, anunciou uma nova parceria de Farmanguinhos com o laboratório Cristália e a Fundação Baiana de Pesquisa Científica, Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma) para a produção de dois novos medicamentos. O sevelamer, para doença renal crônica e degenerativa, e o cabergolina, para o tratamento da hiperprolactinemia, serão produzidos para abastecer o SUS.

Os acordos contarão com recursos do Ministério da Saúde e do governo do estado da Bahia. Nessa ação, está previsto o acompanhamento da gestão dos recursos que serão liberados conforme o cumprimento do cronograma até 2015.

O convênio com a fundação baiana prevê a transferência de todo o ciclo tecnológico, desde a produção do fármaco até o produto final. A iniciativa possibilita a instalação de um novo produtor público no mercado da saúde, e contribuirá para a descentralização da produção nacional das indústrias farmacêutica e farmoquímica para a Região Nordeste do país.

Ourofino Agrociência completa seis meses

Em junho, a Ourofino Agrociência, a unidade industrial de defensivos agrícola com sede em Uberaba (MG), completa seis meses de atividade e já conta com a presença de seus produtos em todo o território brasileiro. A indústria oferece atualmente um portfólio de sete produtos utilizados em diversos cultivos como soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, café, citros, tomate e batata. Até 2012, a Ourofino deverá fabricar mais de 30 novos produtos e totalizar acima de 70 para os próximos anos.

Com produção automatizada e equipamentos modernos, a capacidade atual de produção da Ourofino Agrociência é de 100 milhões de kg/litro por ano. O investimento na unidade foi de mais de US$ 100 milhões. São duas grandes construções em um espaço de 250 mil metros quadrados. Um dos prédios é para a produção de herbicida, enquanto o outro é destinado a fungicidas, inseticidas, espalhantes adesivos e óleo mineral.

De acordo com o presidente da Ourofino Agrociência, Jurandir Paccini Neto, o Brasil comercializou em 2010, cerca de US$ 7,2 bilhões em defensivos agrícolas, mercado dominado por grandes multinacionais. O fato de a Ourofino Agrociência ser totalmente brasileira é um diferencial no mercado.

Ourofino é referência em inovação no agronegócio

Em 2011, dois especialistas da área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) da Ourofino lançaram publicações sobre planejamento e desenvolvimento de inovação tecnológica, com base nas experiências da companhia. O livro Estratégia de inovação – oportunidades e competências, lançado em maio deste ano, tem coautoria da gerente de P,D&I Lucimara Toso Bertolini traz alguns casos de sucesso, como o desenvolvimento do produto Colosso, da Ourofino. A edição apresenta a importância do planejamento na gestão da inovação.

Por sua vez, o diretor-superintendente de Biológicos, Carlos Henrique Henrique, e o gestor de Inovação da Ourofino Agronegócio, José Walter da Silva Junior, escreveram a apresentação do livro A revolução da inovação aberta, na edição brasileira do autor dinamarquês Stefan Lindegaard. O livro que chegou às livrarias em fevereiro deste ano trata de estratégias de negócio.

Bio-Manguinhos lança kit rápido de diagnóstico do HIV

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) lançou em maio, durante o II Simpósio Internacional de Imunobiológicos, no Rio de Janeiro, um novo kit de diagnóstico, que permite confirmar a presença dos vírus HIV 1 e 2 em apenas 20 minutos. O novo teste é mais fácil de ser aplicado, pois dispensa infraestrutura laboratorial. O objetivo do instituto, que desenvolveu o produto com apoio de um laboratório norte-americano, é facilitar a aplicação em áreas remotas do país.

“Com esse teste, poderemos ampliar ainda mais o acesso ao diagnóstico da Aids no país”, avalia Antônio Ferreira, gerente do Programa de Desenvolvimento de Reativos de Bio-Manguinhos, responsável pela produção do novo kit. Além disso, o kit é cinco vezes mais barato que os testes laboratoriais importados, que custam em média cerca de R$ 150.

Os kits devem começar a ser distribuídos para a rede de saúde no segundo semestre de 2011. 

Blanver e Nortec iniciam distribuição do tenofovir

Em maio, a primeira das 24 parcerias público-privadas para estimular a produção nacional de medicamentos entrou em operação. O acordo entre o consórcio Blanver-Nortec e a Fundação Ezequiel Dias (Funed), do governo de Minas Gerais, para a produção do tenofovir, medicamento para o tratamento de pacientes com HIV e hepatite B, começa a valer com o início da distribuição do primeiro lote da droga.

A distribuição dos primeiros 2,2 milhões de comprimidos do antirretroviral destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) começou no dia 11 de maio. O tenofovir teve a patente de seu princípio ativo quebrada em 2009 em favor da Nortec e da Blanver, que passaram a produzi-lo no país para vender para o governo a um preço mais baixo. O esquema permite que o Brasil deixe de importar a droga, consumida por cerca de 50 mil pacientes, e economize 40% na compra local.

A PPP prevê a fabricação de 28,8 milhões de comprimidos de tenofovir no prazo de três anos. No fim do período, as empresas saem do mercado e a Funed passa a responder pela produção e distribuição do medicamento.

Anti-inflamatório da EMS conquista patente nos EUA

O United States Patent and Trademark Office (USPTO), escritório de propriedade intelectual dos EUA, concedeu a patente ao Toragesic, um anti-inflamatório desenvolvido pela farmacêutica brasileira EMS. O medicamento foi criado em 2006, a partir de um princípio ativo, o trometamol cetorolaco, já em domínio público, mas com uma formulação inovadora (sublingual), que propicia uma ação mais rápida contra a dor.

Em 2010, a EMS também conquistou uma patente no México e duas na Europa (uma delas também referente à forma farmacêutica de Toragesic), onde o laboratório é certificado pela Agência Europeia de Medicamentos (Emea).

Para o vice-presidente de Marketing da EMS, Waldir Eschberger Jr., essas conquistas atestam a qualidade e a capacidade de inovação da empresa. “Os Estados Unidos, assim como a Europa, são bastante rigorosos na análise de pedidos de patentes. Essa concessão comprova que temos todas as condições de atender aos países mais exigentes do mundo”, observa o executivo. “Hoje, a prioridade da empresa é investir em pesquisa e desenvolvimento, tanto que a biotecnologia é uma realidade que está bem próxima da EMS.”

A companhia investe atualmente cerca de 6% de seu faturamento em seu setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D), que conta com mais de 200 profissionais trabalhando na área. Além disso, a EMS fechou acordos estratégicos de transferência de tecnologia com as farmacêuticas Quimefa e Heber Biotec, de Cuba, e Shangai Biomabs, da China, para o desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos.

EMS promove simpósio sobre transtorno bipolar

O laboratório EMS, por meio da sua divisão EMS Sigma Pharma, promoveu no dia 20 de maio um simpósio internacional voltado aos desafios que envolvem o diagnóstico e tratamento do transtorno bipolar. O evento, realizado na sede da empresa no município de Hortolândia (SP), reuniu mais de cem psiquiatras para debater temas como as diferentes manifestações da doença, causas, diagnóstico, prevenção secundária e o papel do antipsicótico olanzapina no tratamento.

Entre os palestrantes estiveram Maurício Tohen, presidente da Sociedade Internacional de Transtorno Bipolar, o diretor da Unidade de Distúrbio do Humor do Hospital das Clínicas, Ricardo Moreno, e o professor titular do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo, Jose Alberto Del Porto.

De acordo com Tohen, estudos mostraram que a olanzapina seria mais eficaz que outras substâncias também empregadas no tratamento, com uma média de 63,5% dos pacientes com quadro de melhora.

Pessoas que sofrem com o transtorno bipolar alteram estados de profunda depressão e euforia extrema. Estimativas apontam que o transtorno bipolar acomete 1,6% da população brasileira e gera diversos prejuízos aos indivíduos que o apresentam. Se forem consideradas as formas atenuadas da doença, esse índice de prevalência chega aos 5%, o que torna a doença um verdadeiro problema de saúde pública.

Para o vice-presidente de Marketing da EMS, Waldir Eschberger Jr., o evento teve por objetivo debater soluções e melhores formas de lidar com a doença, que gera diversos transtornos a seus portadores e que pode, até mesmo, impactar a sociedade. “Por sua complexidade e amplitude, esse tema precisa receber total atenção por parte dos médicos e também da indústria farmacêutica”, afirma.

Aché lança manual sobre embalagens em braille

O laboratório Aché lançou, em abril, a cartilha Aplicando braille em embalagens secundárias e as novas exigências da RDC 71. O manual traz informações sobre deficiência visual, sobre o alfabeto braille e orientações sobre a correta adequação à Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece regras e diretrizes para rotulagem.

De acordo com a resolução, as embalagens secundárias, ou seja, as que são visíveis pelo paciente, devem informar o nome comercial do medicamento ou, na sua falta, a denominação genérica de cada princípio em sistema braille, sem afetar a legibilidade das informações.

O manual pode ser solicitado gratuitamente por meio da Central de Atendimento a Clientes do Aché, no telefone 0800-701-6900 ou no e-mail [email protected], de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Aché premia fornecedores que mais inovam

Há quatro anos, o laboratório Aché reconhece seus fornecedores de embalagens e matérias-primas que investem em qualidade de seus serviços. Durante a cerimônia realizada anualmente, uma empresa de cada área é premiada e todas que cumpriram a política de qualidade do Aché recebem um Certificado de Qualidade Assegurada. Em 2011, na quinta edição do programa, os fornecedores serão avaliados pelo prisma de um novo critério: inovação.

Os fornecedores do laboratório poderão enviar até o dia 30 de setembro um caso de sucesso de inovação desenvolvido durante a parceria entre ambos e que siga um dos nove critérios definidos. Com a premiação, o Aché espera reconhecer a qualidade de seus fornecedores e estabelecer uma relação de confiança, além de incentivar que a inovação esteja inserida em todo o segmento.

Em 2010, 35 fornecedores de matérias-primas e sete de embalagem receberam o Certificado de Qualidade Assegurada. Nas quatro edições do projeto, 107 parceiros já foram certificados.

Biolab lança sua nova linha digestiva

No mês de maio, a farmacêutica Biolab realizou sua estreia no setor de digestivos, com o lançamento do Beneflora. O novo medicamento combina a ação de dois probióticos, que promovem o reequilíbrio da flora intestinal e combatem diarreias e desconfortos intestinais.

O Beneflora reúne a ação do Bifidobacterium lactis HN019 e do Lactobacillus acidophilus ATCCSD5221, dois probióticos produzidos naturalmente pelo organismo, mas que entram em desequilíbrio durante processos de infecção intestinal. De acordo com Adauto Márcio, gerente de Produtos da Linha Digestiva da Biolab, o produto é o único do mercado que reúne os dois probióticos na concentração ideal para o tratamento eficaz de diarreia, doença que mata cerca de 2 milhões de crianças menores de cinco anos nos países em desenvolvimento, a cada ano.

De acordo com Márcio, o produto também se diferencia por sua estabilidade. A Biolab desenvolveu uma embalagem especial, que garante a conservação durante mais tempo.

Eurofarma é vencedora em duas categorias no Prêmio Top Hospitalar

No dia 7 de abril, aconteceu a entrega da 13ª edição do Prêmio Top Hospitalar, que agraciou a farmacêutica associada Eurofarma em duas categorias: Melhor Indústria Farmacêutica – Medicamentos e Principal Executivo, entregue a Maurízio Billi, CEO da companhia. Os vencedores do Top Hospitalar são eleitos por profissionais e gestores dos principais hospitais e instituições de saúde do Brasil.

No ano de 2010, a Eurofarma também recebeu dois troféus por seu desempenho em 2009, nas categorias Indústria Farmacêutica e Indústria Nacional. “Para nós, o Prêmio Top Hospitalar se tornou referência no setor da saúde no Brasil aguardamos sempre as novidades apresentadas a cada edição do prêmio que a cada ano se renova aumentando nossas expectativas quanto ao resultado”, afirma Billi. “Alcançar mais dois troféus em um prêmio tão concorrido reforça a política da Eurofarma que estamos no caminho certo para sempre alcançar nossos objetivos e vencer os obstáculos”, completa.

Instituto Vital Brazil completa 92 anos

O Instituto Vital Brazil (IVB) completou no dia 3 de junho seu aniversário de 92 anos a serviço da ciência e da vida. Para comemorar quase um século, a instituição com sede na cidade de Niterói realizou uma extensa programação com exposição de animais peçonhentos e visitas guiadas pelas instalações.

O IVB foi fundado pelo cientista mineiro Vital Brazil como uma empresa privada de pesquisa e produção, fabricando produtos veterinários, farmacêuticos e imunobiológicos, como soros e vacinas. Em 1957, a empresa passou para as mãos do governo do estado do Rio de Janeiro e, hoje, é um dos 18 laboratórios oficiais brasileiros e um dos três fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos para o Ministério da Saúde.

Farmanguinhos sedia evento de fitoterápicos

Farmanguinhos recebeu, nos dias 2 e 3 de junho, a 8ª Reunião de Gestores e a 1ª Reunião do Comitê Técnico-Científico das Redes Fito. O evento foi organizado pelo Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS) responsável pela gerência nacional das Redes Fito. O encontro, que reuniu profissionais de todos os biomas brasileiros, teve como objetivo principal discutir a reestruturação das redes para aprimorar o desenvolvimento tecnológico a partir da biodiversidade brasileira.

A vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, esteve presente e endossou a necessidade de se trabalhar em rede. “A biodiversidade deve ser pensada conjuntamente e situa-se numa convergência de ações da Fundação, pois está no centro de uma política de atenção à saúde.”

O coordenador nacional das Redes Fito, Glauco Kruse Villas Boas, explicou que a nova linha editorial da revista Fitos terá caráter acadêmico e prático. “A meta é a indexação o mais breve possível, para que possa estar ao alcance da sociedade, pois precisamos disso”, ressaltou. A ABIFINA esteve presente no evento.

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