É uma empresa brasileira de capital 100% nacional, dedicada à produção de princípios ativos e medicamentos farmacêuticos. Criada em 2010 por sócios com uma vasta experiência no mercado químico farmacêutico, a empresa além de medicamentos, síntese de produtos, laboratórios, planta piloto, presta serviços a outras indústrias do ramo oferecendo soluções farmacêuticas. A CYG Biotech possui escritórios em São Paulo, capital e sua fábrica está localizada em Indaiatuba, interior do Estado
Blanver, Nortec e Funed formam parceria
Um acordo para transferência de tecnologia firmado entre os laboratórios Blanver, Nortec e Fundação Ezequiel Dias (Funed) possibilitará a produção nacional do Tenofovir, medicamento importado e de alto custo para tratamento do HIV. Desde que a patente do produto expirou, em 2009, o desenvolvimento vem sendo realizado, com o princípio ativo disponibilizado pela Nortec – que terá de produzi-lo, sem dependência da importação de matéria-prima – e a formulação do comprimido feita pela Blanver e a Funed. Em novembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do medicamento e a expectativa é que o primeiro lote seja produzido ainda este ano. Com a fabricação pública do Tenofovir pela Funed, o Brasil poderá ter uma economia de R$ 110 milhões em quatro anos. A fundação deve produzir cerca de 13 milhões de comprimidos nos primeiros 12 meses, com expectativa de chegar, ao final do contrato, a 18 milhões de unidades por ano. Capacidade sufi ciente para atender à metade de toda a demanda do Ministério da Saúde. Além da Funed, o Laboratório Farmacêutico Oficial de Pernambuco (Lafepe), em parceria com o Cristália, está desenvolvendo o Tenofovir. O medicamento corresponde a quase 10% dos gastos de tratamento do programa DST/ Aids e é usado por mais de 30 mil pacientes em todo o País. Por isso, o Ministério da Saúde o considera estratégico para a saúde pública. De acordo com o presidente da Funed, Carlos Alberto Pereira Gomes, os acordos firmados entre a instituição e outros laboratórios têm possibilitado a incorporação de novas metodologias e a ampliação do portfólio de produtos da fundação. A indústria Farmoquímica nacional, por sua vez, ganha em adensamento tecnológico.
Bio-Manguinhos: pioneirismo em diagnósticos rápidos
Desenvolvida por Bio-Manguinhos, da Fiocruz, a tecnologia do Imunoblot – teste para confirmação rápida do vírus HIV – será disponibilizada para 160 laboratórios públicos brasileiros no primeiro semestre de 2011. Enquanto o diagnóstico da doença sai em 30 dias nos exames comuns, com o Imunoblot ele fica pronto em 25 minutos. O produto deve ser usado nos centros de testagem rápida a partir da segunda metade do próximo ano. Bio-Manguinhos também anunciou que o Brasil será pioneiro na produção de um teste que detecta a sífilis em 15 minutos, com eficácia de mais de 90%. Os exames disponíveis no mercado são mais dependentes da qualidade dos técnicos e laboratórios responsáveis, que devem atentar para os mínimos detalhes nos procedimentos para garantir um resultado confiável. O objetivo principal da inovação é diminuir os casos congênitos de sífilis, que ocorrem em aproximadamente 12 mil crianças todos os anos. O exame, que será oferecido na forma de um kit prático que dispensa treinamentos complexos, estará disponível na rede pública em cinco anos. O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, já assinou, em novembro, o contrato de transferência de tecnologia entre a empresa americana Chembio Diagnostic, criadora da plataforma DPP, usada no teste, e Bio-Manguinhos.
Medicamento da Cristália combaterá hipertensão pulmonar
A Cristália fechou parceria com a farmacêutica suíça Actelion para desenvolver e promover no Brasil um medicamento para o combate à hipertensão pulmonar, doença considerada rara e muitas vezes fatal. Mas o desenvolvimento já havia começado três anos antes, quando o laboratório brasileiro lançou no mercado o Helleva, contra a disfunção erétil, concorrente do Viagra (da americana Pfizer). Os dois remédios usam o mesmo princípio ativo, o carbonato de lodenasil. O futuro produto da Cristália – que já está em fase de ensaios clínicos – tem seu equivalente de marca feito pela própria Actelion, o Tracleer, que terá sua patente expirada nos próximos meses. Estima-se que no Brasil existam hoje entre 2 mil e 3 mil pacientes com diagnóstico de hipertensão pulmonar.
Empresa debate políticas para a indústria da saúde
O presidente da Cristália, Ogari Pacheco, analisou as políticas públicas de compras, financiamento e subvenção à inovação como fatores de desenvolvimento. Ele foi um dos palestrantes do seminário “A saúde pública e os desafios para o fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde”. O evento foi realizado pela Fiocruz no final de novembro, no Rio de Janeiro, e contou com a participação do ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Aché disputa mercado no México
O anti-hipertensivo Bicartial foi lançado no México, no final de outubro, por meio de uma parceria entre o Aché e a farmacêutica local Silanes. A negociação prevê que o Aché envie ao país aproximadamente 3,5 milhões de cápsulas, que deverão atender mais de 10 mil pacientes nos próximos dois anos. O Bicartial, que no Brasil é comercializado com a marca Lotar, é o primeiro medicamento do laboratório brasileiro a ser vendido no México. No Brasil, ele fatura mais de R$ 42 milhões por ano e é líder em vendas e prescrição médica entre os anti-hipertensivos O acordo com a Silanes representa a entrada do Aché em um mercado em crescimento, em que só o tratamento para hipertensão arterial movimenta mais de US$ 400 milhões, com 17 milhões de unidades comercializadas. O contrato contempla o lançamento de produtos das empresas nos dois países. Em outubro de 2009, o Aché trouxe ao Brasil o medicamento Meritor, primeira associação antidiabética em um único comprimido. Lançado há um ano, o medicamento disputa a liderança na categoria. Com exportação para onze países na América do Norte, América Latina e África, os contratos do Aché deverão, em 2010, ultrapassar os US$ 4,1 milhões em negócios, um aumento de mais de 30% em relação ao desempenho de 2009.
Laboratório também busca ampliar espaço no Brasil
No início de novembro, o Aché concluiu a compra de 50% da Melcon, farmacêutica instalada em Anápolis, Goiás. A empresa do Centro-Oeste do País hoje terceiriza a fabricação de parte de seus medicamentos. Com produção mensal em torno de 3,5 milhões de unidades, ou aproximadamente 50 milhões de comprimidos, a companhia é uma das poucas no Brasil com condições de produzir medicamentos hormonais. Com a aquisição, o Aché entra no disputado mercado de hormônios, que cresce no Brasil e exterior. O laboratório começa com especial interesse no segmento de hormônios femininos, mas tem planos de desenvolver produtos voltados para a área de oncologia. O laboratório pretende, ainda, comprar a Mantecorp.
EMS aposta alto em genéricos
A EMS pretende completar o ano de 2010 como líder em genéricos no País. Hoje, a posição é ocupada pela Medley, apesar de a EMS ser a primeira no ranking geral do setor. Para atingir a meta, a empresa conta com o trunfo de drogas recém-lançadas e outras que ainda entrarão no mercado. É o caso de cinco medicamentos que estão em processo de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A disputa pela primeira posição será acirrada. A distância entre a EMS e a Medley – que intensifica sua política de descontos – no segmento é de US$ 200 milhões no acumulado de janeiro a setembro. Para enfrentar a concorrência, a EMS conta com duzentos especialistas, o maior centro de desenvolvimento de medicamentos do País e começa a desenhar a cópia de uma droga quatro anos antes do fim de sua patente. Os executivos da farmacêutica acompanham, hoje, cerca de duzentos processos judiciais que discutem o período de validade de patentes. Os resultados da estratégia da EMS já vêm aparecendo. Desde janeiro, a empresa cresceu 37% em genéricos, acima da previsão de 30%. Ela foi a primeira a lançar as cópias das duas principais drogas com patentes vencidas em 2010: o Viagra, para disfunção erétil, e o Lípitor, para controle do colesterol. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), esses medicamentos devem movimentar quase US$ 300 milhões em um ano, somente em genéricos.
Enxergando ainda mais longe
Além do avanço na área de genéricos, a EMS pretende expandir em 30% sua produção total em 2011, chegando à marca de 480 milhões de unidades e aumento de 10% em seu quadro de profissionais. O recebimento de novos equipamentos na planta de Hortolândia, no interior paulista, dará força para a empresa cumprir o objetivo. A companhia pretende terminar 2010 com faturamento superior a R$ 3 bilhões, após ter faturado R$ 2,5 bilhões no ano passado. Em novembro deste ano, a EMS já tinha conseguido elevar a produção de 32 milhões para 40 milhões de unidades por mês, usando 95% de sua capacidade instalada, com três turnos de trabalho. Waldir Eschberger Júnior, vice-presidente de Mercado da EMS, atribui o crescimento ao setor de pesquisa e desenvolvimento, que recebe investimentos da ordem de 6% da receita da empresa.
Hebron comemora duas décadas de sucesso
Criar medicamentos a partir dos recursos naturais do Brasil. Com essa proposta nasceu a Hebron Farmacêutica, que completou vinte anos em 2010. A empresa tem uma longa trajetória que alia a riqueza da biodiversidade do País a seu potencial científico e tecnológico. A Hebron fez história ao criar o primeiro fitoterápico nacional, o Giamebil. “Começamos pequenos, mas agindo como grandes, e hoje estamos atuando na maior parte do Brasil, em países da America Latina e com filial no Peru e nos EUA”, destaca a diretora de Marketing, Wedja Pires. O laboratório promete avançar ainda mais no mercado. “Lançaremos produtos na linha OTC, na linha Pharma e também na Linha Fisioterapia, trazendo inovações. Para os próximos anos, a tendência é investirmos mais em lançamentos e ações de marketing, além de parcerias estratégicas e filiais em outros países”, adianta Wedja.
Aniversário com novos desafios
Uma filial na Flórida e um centro de distribuição em Ohio, nos Estados Unidos, podem ser considerados os presentes de aniversário da Hebron. As novas instalações contribuirão para o laboratório ganhar o mercado norte-americano, que movimenta anualmente US$ 27 bilhões com a venda de medicamentos sem prescrição. O Hebron comercializará, inicialmente, remédios fitoterápicos e biológicos, considerados suplementos alimentares nos EUA, tendo sua autorização de venda concedida com mais agilidade. A meta do Hebron é vender US$ 15 milhões no país, onde tem planos, ainda, de construir uma fábrica.
Nova empresa da Eurofarma
O Brasil agora conta com uma recém-inagurada indústria de produção de vacina contra febre aftosa, a Inova Biotecnologia – resultado de uma associação entre a Eurofarma e a Hertape Calier Saúde Animal, empresa reconhecida no segmento de vacinas veterinárias. Com investimento de R$ 120 milhões e capacidade de produção entre 100 e 120 milhões de doses por ano, a Inova tem a meta de se tornar referência mundial em seu segmento. Localizada no município de Juataba, Minas Gerais, a Inova produz a vacina Aftomune, que já obteve aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para ser comercializada em todo o País.
Ourofino é eleita destaque do agronegócio
O Grupo Ourofino conquistou seis troféus na Premiação Touro de Ouro 2010. A homenagem é concedida pela revista AG, a partir de votação dos leitores, às melhores marcas usadas em rebanhos. O Grupo foi campeão nas categoriais Carrapaticidas, Mosquiticidas, Vermífugos, Antimastíticos, Antibióticos e Fortificantes. A Ourofino também se destacou no concurso “As empresas mais admiradas do Brasil”, realizado pela revista Carta Capital, levando o primeiro lugar na categoria de produtos veterinários. Fatores como reputação, responsabilidade social, compromisso com o País, além de investimentos em tecnologia, inovação e recursos humanos, contribuíram para a Ourofino ser reconhecida como uma das melhores empresas do Brasil.
Inovação premiada na Biolab
A Biolab foi o único laboratório farmacêutico a figurar entre os homenageados pelo Prêmio Inovação 2010, uma iniciativa da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A empresa ficou em terceiro lugar na região Sudeste, reconhecida por sua atuação na categoria especial Gestão da Inovação. Participaram da seleção mais de 145 organizações dos mais diferentes segmentos. O diretor de PD&I da Biolab, Marcio Falci, ressalta que a empresa tem capital 100% nacional e é uma das que mais investem em PD&I no Brasil: cerca de 7% do faturamento. Atualmente, estão em desenvolvimento mais de trezentas pesquisas.
Itatex leva Prêmio Top Rubber
A Itatex Especialidades Minerais ficou entre os vencedores do Prêmio Top Rubber 2010, promovido em novembro pela revista Borracha Atual, em São Paulo, para divulgar e incentivar o trabalho realizado pelas empresas do setor de borracha. A Itatex foi a mais votada na categoria Inovação de Produto. Na edição de 2009, a companhia também foi destaque, ganhando a primeira colocação na categoria Cargas em Geral.
Petrobras pretende ampliar produção de catalisadores da FCC S/A
A Petrobras informou que sua subsidiária no setor petroquímico, a Petroquisa, assinou um memorando de entendimentos com a Albemarle para ampliar a Fábrica Carioca de Catalisadores (FCC S/A), cujo controle é compartilhado pelas duas empresas. A FCC S/A produz atualmente catalisadores de craqueamento catalítico fluido (FCC) e atende a todas as refinarias da Petrobras e parte do mercado sul-americano. A expansão prevê a construção de uma unidade de produção de catalisadores para hidroprocessamento (HPC). Segundo a Petrobras, o projeto visa suprir a demanda crescente desse produto, por conta da exigência de menor teor de enxofre na gasolina e no óleo diesel fornecidos ao mercado brasileiro. Além disso, a ampliação também atende ao aumento da capacidade de refino, tendo em vista a construção de novas refinarias pela Petrobras. Pelos termos do memorando, o investimento deverá ser realizado diretamente pela FCC S/A. A Petrobras estabelecerá uma cooperação tecnológica com a Albemare para desenvolver novos catalisadores de hidroprocessamento. O memorando também contempla a possibilidade de um contrato de longo prazo para fornecimento de catalisadores da FCC S/A para a Petrobras.