A Milenia, há pelo menos seis anos, negocia a venda de seus defensivos recebendo em troca mercadorias e não dinheiro. Essa é uma realidade para muitos produtores brasileiros e a grande tendência para 2008.
Segundo Miguel Antônio Grassano Abrão, gerente do Departamento de Projetos Comerciais da empresa, essa opção era uma ferramenta criada para alavancar as vendas da empresa, mas se tornou um importante meio de comercialização da safra, que tem sido amplamente divulgado e cada vez mais aceito pelos agricultores.
Segundo ele, o mecanismo contribui para a redução nos custos do tratamento fitossanitário por hectare (ha). “O produtor antecipa a venda de parte da safra, travando o custo de produção com a Milenia, que também trava junto a Bolsas de Mercadorias ou via tradings. Com um volume menor da produção agrícola objeto da transação, ele pode comprar mais defensivo, semente, adubo”, diz.
Entre as commodities negociadas pela Milenia estão todas as culturas que já têm preços fixados na bolsa de valores: soja, milho, trigo, algodão, café, sorgo, açúcar e etanol. O processo de venda futura, explica Miguel Abrão, gerente de Trocas da Milenia, envolve a indústria, as multinacionais compradoras de grãos (tradings) e a Bolsa de Mercadorias e Futuros, assim como bolsas internacionais.
Cheminova obtém registro de Riza® 200 EC
A Cheminova obteve o registro do produto Riza® 200 EC, o tebuconazole que garante performance e segurança na lavoura.
O Riza® 200 EC, apresenta sua formulação como concentrado emulsionável (200 g/L), sendo indicado contra a ferrugem da soja. Segundo a empresa, o produto tem rápida penetração e eficiente distruição na folha.
Bio-Manguinhos assina contrato de transferência de tecnologia
A Bio-Manguinhos assinou três contratos de transferência de tecnologia com a empresa Chembio Diagnostics. Os contratos se referem à produção de três novos testes rápidos para diagnóstico leptospirose; leishmaniose canina e imunoblot rápido para confirmação sorológica da infecção pelo HIV.
De acordo com Antonio Ferreira, gerente do Programa de Reativos para Diagnósticos de Bio-Manguinhos, a previsão é de que o Instituto dobre a produção atual de testes rápidos fornecidos ao Ministério da Saúde – de um milhão/ano para cerca de dois milhões/ano.
Bio-Manguinhos vai fornecer os produtos para o Ministério da Saúde (MS) que, atualmente, não possui testes rápidos de leishmaniose canina e leptospirose. A transferência de tecnologia do imunoblot rápido para confirmação sorológica da infecção pelo HIV vai reduzir os custos do ministério.
“Sem dúvida, a concepção do teste que permite o diagnóstico em poucos minutos, seja no campo ou ambulatórios, será um instrumento de enorme valor para a Saúde Pública. A Chembio tem sido uma parceira importante nesta área e esperamos solidificar ainda mais a aliança tecnológica para desenvolvimento e oferta de novos produtos indispensáveis para a Saúde Pública”, explica o diretor de Bio-Manguinhos, Akira Homma.
Bio-Manguinhos recebe a visita do Reino Unido
Em fevereiro a Bio-Manguinhos recebeu a visita do ministro da Saúde do Reino Unido, Alan Johnson.
A visita foi motivada pelo acordo de transferência de tecnologia para a produção da vacina contra rotavírus, assinado entre Bio-Manguinhos e a GlaxoSmithKline (GSK), no início de janeiro.
O minsitro se reuniu com o presidente da Fiocruz, Paulo Buss, o vice-diretor de Produção de Bio-Manguinhos, Antônio Barbosa, e outras autoridades da fundação buscando conhecer melhor a área de saúde para desenvolver acordos de cooperação entre os dois países.
As parcerias envolveriam estratégias para reduzir as desigualdades no acesso aos serviços de saúde. Segundo ele o propósito é reforçar a cooperação entre Brasil e Reino Unido no enfrentamento de desafios globais.
Aché, Biolab e União Química buscando novas moléculas
O Coinfar, joint venture formada pela Aché, Biolab e União Química, lançou em fevereiro a primeira chamada de projetos dentro do Programa de Descoberta de Novas Moléculas.
As empresas destinarão R$ 3 milhões à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos nos próximos dois anos. A intenção é utilizar o potencial da biodiversidade brasileira.
A joint venture pretende identificar projetos de relevante potencial inovador e que já tenham sua eficácia preliminar demonstrada, proporcionando a cooperação com o Coinfar no seu desenvolvimento. Os projetos terão colaboração de universidades, institutos de pesquisa e outras empresas.
Atendendo aos requisitos tecnológicos e de negócios das empresas acionistas, os projetos aprovados poderão, numa fase posterior, integrar a carteira de investimentos do Coinfar.
Hebron em nova sede
O Grupo Hebron mudou o local de sua sede buscando oferecer a interligação de setores num único ambiente de trabalho, facilitando a comunicação e interação entre os colaboradores.
A escolha do bairro da Ilha do Leite deu-se pelo fato de ser um local central, levando em consideração que seus colaboradores residem em Olinda, Jaboatão e Recife. Assim, o bairro é o mais eqüidistante dessas diferentes localizações.
São 49 colaboradores trabalhando na nova instalação da Hebron, sendo 43 funcionários e seis estagiários, divididos nos setores de Marketing e Comércio Exterior, Recursos Humanos e Treinamento, Financeiro, Contabilidade, Jurídico, Assuntos Regulatórios, Compras, Tecnologia da Informação (TI) e Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
Hebron recebe ISO 9001:2000
No final de 2007 a Hebron foi indicada para receber a certificação ISO 9001:2000. Para receber o certificado, a farmacêutica mapeou e cumpriu cada um dos requisitos necessários.
“O fato de estarmos inseridos num setor bastante fiscalizado pelos órgãos sanitários foi meio caminho andado. Os requisitos regulamentares exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa nos forçam a sempre trabalhar sob procedimentos bem definidos e estabelecidos. E o foco na qualidade é essencial, já que estamos trabalhando com vidas humanas”, explica a diretora administrativa da Hebron, Fernanda Monteiro Henrique.
Através do Profármaco, programa lançado pelo Sindicato das Indústrias Farmacêuticas e de Cosméticos de Pernambuco – Sinfacope, o Grupo Hebron, através da Infan, iniciou uma parceria com a Cia Consultores, empresa que trabalha com consultoria na área de qualidade, para estabelecer planos de ação para cumprir todos os requisitos exigidos para receber a certificação ISO 9001:2000.
Errata
A edição n0 11 da revista FACTO ABIFINA (jan/fev.2008), na matéria Tendências e sob o título “Regulamentos Técnicos: de que lado estamos jogando?”, cometeu algumas impropriedades editoriais que a seguir destacamos, apresentando seu real significado:
– Inicialmente, cabe destacar que o depoente Álvaro Magnanelli Mendonça Athayde é diretor da Libbs Farmacêutica Ltda., e não gerente de Compras, como aparece na matéria publicada.
– Ao dizer que “praticamente inexiste uma fiscalização efetiva por falta de profissionais especializados no segmento na Anvisa”, deveria ser ressaltado que, embora pudesse ser considerado óbvio, Álvaro Athayde se referia exclusivamente às inspeções do segmento de fármacos, que constituem o foco de seu depoimento.
– Ao afirmar que “isso demonstra que a Anvisa precisa se atualizar em inspeção de planta industrial, uma atividade que requer conhecimento técnico específico”, o diretor se referia ao segmento farmoquímico, que constitui uma indústria química totalmente diversa da farmacêutica, na qual a Anvisa vem atuando de forma bastante proficiente.
– Finalmente, mas não menos importante, ao registrar-se que o depoente afirma que a Anvisa “tem por meta apoiar a indústria nacional”, o conceito, na forma como foi registrado, extrapolou o foco do depoimento, que era defender uma absoluta imparcialidade e isonomia nas ações da Anvisa no setor farmoquímico, aí, sim, atendendo aos interesses das indústrias nacionais em sua competição com produtos fabricados no exterior.
Farmanguinhos registra medicamento contra malária
Farmanguinhos obteve no dia 3 de março de 2008, junto à Anvisa o registro do medicamento Artesunato + Mefloquina.
O medicamento é produto de uma parceria com a DNDI (Iniciativa “Medicamentos para Doenças Negligenciadas”) e representa um avanço no tratamento contra a malária na América do Sul e na Ásia.
O Artesunato + Mefloquina é desenvolvido e fabricado no Brasil, com validade de 36 meses, como parte de um projeto de colaboração internacional.