Fonte: R7
15/10/25

Hoje em Dia
|Do R7

02/10/2025 – 10h43 (Atualizado em 02/10/2025 – 10h43)

O mercado farmacêutico veterinário no Brasil movimenta mais de R$ 7,5 bilhões anualmente, sendo o quinto maior do mundo. Contudo, isso levanta preocupações quanto ao comércio paralelo e ao uso inadequado desses produtos. Medicamentos adulterados são vendidos sem prescrição, alimentando práticas criminosas, como o uso de tranquilizantes em golpes ou na produção de drogas sintéticas.

Uma situação recente ilustra os riscos dessa prática: uma mulher comprou tranquilizantes online para seu cachorro sem receita. Após consultar sua veterinária, ela foi alertada sobre os perigos potenciais à saúde do animal.

A facilidade de acesso a esses produtos é alarmante. Em uma simulação, vendedores se mostraram dispostos a enviar tranquilizantes com informações mínimas do comprador. O Conselho Nacional de Medicina Veterinária destaca que a retenção da receita médica é obrigatória para a comercialização desses medicamentos, e que a venda deve ser registrada no sistema do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Veterinários relatam tentativas de fraude por pessoas se passando por profissionais para obter remédios ilicitamente. Para prevenir abusos, clínicas mantêm registros detalhados e armazenam medicamentos em locais seguros, sob supervisão de técnicos responsáveis.

Algumas lojas optaram por não vender medicamentos suscetíveis a mau uso humano, como anabolizantes, devido aos seus efeitos letais quando usados em humanos. Além disso, o uso inadequado de medicamentos pode traz

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