Fonte: G5 News 05/04/23
Segundo o delegado Marcos Gomes, além das buscas e apreensões e sequestro dos bens dos investigados, também foram apreendidos armas de fogo, aparelhos celulares e documentos em Goiânia e Morrinhos
REDAÇÃO G5
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou nesta sexta feira (31), a “Operação Deceife” que visa desarticular uma associação criminosa voltada para a prática de delitos de comércio, armazenamento, adulteração e falsificação de agrotóxicos, falsificação de documentos públicos e particulares e lavagem de dinheiro. Na oportunidade, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e sequestro de bens nas cidades de Goiânia-GO e Morrinhos-GO.
A investigação, que se iniciou no ano passado com o cumprimento de mandados judiciais em face dos investigados, identificou que, além do comércio ilegal e da falsificação de parte dos produtos revendidos, valores milionários da prática destes crimes eram transferidos para terceiros com o intuito de ocultar o proveito de crime, oportunidade que foi identificada a possibilidade de lavagem de dinheiro. Assim, houve representação pelo bloqueio/sequestro de 12 veículos dos investigados, sendo os bens avaliados em aproximadamente R$ 3 milhões.
Segundo o delegado Marcos Gomes, coordenador da operação, além das buscas e apreensões e sequestro/bloqueio dos bens de parte dos investigados, também foram apreendidos armas de fogo, aparelhos celulares e documentos relacionados à investigação em epígrafe, elementos de informação que foram angariados com o intuito de identificar uma possível organização criminosa e também o delito de lavagem de dinheiro, além dos crimes anteriormente mencionados.
“A Delegacia de Estadual de Repressão a Crimes Rurais prossegue com o propósito de identificar além de outros indivíduos do grupo criminoso e individualizar as condutas, também angariar e identificar outros bens móveis e imóveis adquiridos com o proveito do crime, para que assim, a investigação seja concluída e o inquérito policial remetido ao Poder Judiciário”, conclui o titular da especializada, Arthur Fleury.