Fonte: G1
17/04/24
De acordo com a Polícia Civil, o objetivo do grupo era o roubo de defensivos agrícolas, fios de cobre e produtos de construção civil. Ação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (16).
Por g1 PR e RPC Ponta Grossa
16/04/2024 07h40 Atualizado 16/04/2024
A Polícia Civil (PC-PR) deflagrou, na manhã desta terça-feira (16), uma operação contra grupo responsável por roubos a fazendas e empresas no Paraná. Pelo menos 11 pessoas foram presas, segundo a polícia.
Conforme a corporação, o objetivo do grupo era o roubo de defensivos agrícolas, fios de cobre e produtos de construção civil.
A operação, chamada de Tronco, rendeu 12 mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão nas cidades paranaenses de Araruna, Cianorte, Indianópolis, Piraquara, Ponta Grossa e também em Navegantes, em Santa Catarina.
“As provas colhidas na ação promovida nesta terça-feira foram compartilhadas com Promotorias de Justiça e autoridades policiais das comarcas de Umuarama, Ponta Grossa, Maringá e Cianorte para possível esclarecimento de outros crimes de roubo que estão pendentes de elucidação”, explica o Ministério Público (MP).
O MP também afirma que, pelo possível envolvimento nos fatos, 17 pessoas já foram denunciadas pela prática de associação criminosa armada.
Previsão do tempo: Inmet emite alerta de perigo de tempestade para todo ParanáVídeo: Adolescente que capotou carro carregado com maconha em fuga vai para centro de socioeducaçãoCuritiba: Estou com medo, diz síndica que teve casa alvejada por tiros em condomínio
Investigações
Conforme a polícia, as investigações começaram em 2021, após um grupo roubar uma fazenda na localidade de Tronco, no município de Castro, nos Campos Gerais do Paraná.
Depois, ainda segundo as investigações, o grupo agiu em outras regiões do estado, inclusive rendendo as vítimas com uso de armas de fogo.
O foco eram itens como maquinários, ferramentas, defensivos agrícolas, entre outros bens.
A polícia relatou que, durante as ações, famílias e vigilantes eram feitos reféns por horas em fazendas e empresas de grande porte.
Na época, algumas pessoas foram presas, segundo a polícia, mas depois responderam em liberdade. Agora, os suspeitos foram denunciados e o Ministério Público (MP-PR) decretou a prisão preventiva dos investigados.
A operação contou com cerca de 60 policiais civis do Paraná e Santa Catarina.