Fonte: Gov.br
26/07/23

Brasília, 18/07/2023 – A Operação Conjunta Ágata Sul, coordenada pelo Ministério da Defesa, encerrou neste final de semana. No decorrer de 15 dias, desde 1º de julho, o prejuízo causado para o crime organizado superou os R$ 38 milhões. Entre as principais apreensões estão 68,3 toneladas de produtos agropecuários e de pesca ilegal, e 8,6 toneladas de drogas. A força-tarefa do Governo Federal teve participação inédita das Forças Armadas do Paraguai e do Uruguai, que atuaram simultaneamente em suas faixas de fronteira.

Para executar a Operação, cerca de 4 mil militares – da Marinha, do Exército e da Aeronáutica – e agentes de órgãos de segurança e de fiscalização atuaram na repressão do tráfico de drogas, de armas, de pessoas, descaminho e ilícitos ambientais. Na avaliação do Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Ágata Sul, Contra-Almirante Cláudio Eduardo Silva Dias, os resultados foram positivos, “Nós atingimos o objetivo principal da Ágata que é tornar as nossas fronteiras mais seguras e trazer a sensação de segurança para a nossa população, além de integrar o trabalho das Forças Armadas com os órgãos de segurança pública e agências.”, afirmou.

A atuação das Forças Armadas em ações preventivas e repressivas, no combate a delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira, incluindo as águas interiores e a costa marítima, está amparada pela Lei Complementar nº 97, de 9 junho de 1999, e pelo Decreto nº 8.903, de 16 de novembro de 2016.

Ágata – A Operação Ágata, que integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras do Governo Federal, ocorre em todo o país com a atuação das Forças Armadas e de órgãos governamentais. Os processos de planejamento, preparo e emprego praticados na operação são orientados pela Doutrina de Operações Conjuntas do MD.

A Ágata Sul encerrou as atividades no dia 15 de julho, mas a Operação Conjunta Ágata Fronteira Norte continua com as ações coercitivas no combate aos crimes transfronteiriços e ambientais no território Yanomami.

Por Isabela Nóbrega e Carolina Militão 

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