Fonte: Rádio Missioneira 28/06/23
As investigações mostram que uma ilha no Rio Uruguai, na fronteira com a Argentina, nas proximidades no município de Porto Lucena, era utilizada por um grupo criminoso para o armazenamento de agrotóxicos proibidos no Brasil. A ilha foi objeto de buscas pela polícia na operação desencadeada nesta sexta-feira (23). Tudo indica que o produto era trazido de forma ilegal do território argentino e depositado no local.
Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão contra uma célula criminosa que comercializa agrotóxicos de uso proibido no Brasil (especialmente o Paraquat), tendo como bases cidades próximas da fronteira com a Argentina. Quatro pessoas foram presas.
O grupo se dividia entre quatro principais vendedores dos agrotóxicos proibidos, com atuação direta junto a produtores rurais do Estado. Esses vendedores contavam ainda com o apoio logístico de pelo menos três fornecedores dos agrotóxicos, que usavam de pontos estratégicos na zona rural de Porto Lucena, local onde armazenavam e escondiam os produtos criminosos.
A célula criminosa tinha como sede principal a cidade de Porto Lucena. É o que diz a Polícia Civil. Segundo as investigações, a célula também utilizava outras cidades para a distribuição e venda de agrotóxicos ilegais, como Porto Xavier, Santa Rosa e Santo Ângelo.