Fonte: G1
10/09/25

Operação Duplicata Vencida, realizada na madrugada desta terça-feira (9), prendeu oito investigados. Estelionatários se passavam por fazendeiros ou empresas para comprar insumos agrícolas.

Por g1 Itapetininga e região

09/09/2025 18h13 Atualizado 09/09/2025

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapeva (SP) liderou as investigações que resultaram na prisão de uma quadrilha especializada em fraudes contra empresas do setor agropecuário.

A ação, batizada de Operação Duplicata Vencida, contou com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais. Oito investigados foram presos.

De acordo com a Polícia Civil, os estelionatários se passavam por fazendeiros ou empresas para comprar insumos agrícolas em diferentes agropecuárias.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapeva (SP) liderou as investigações que resultaram na prisão de uma quadrilha especializada em fraudes contra empresas do setor agropecuário. A ação, batizada de Operação Duplicata Vencida, contou com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais. Oito investigados foram presos na madrugada desta terça-feira (9).

Conforme a Polícia Civil, os estelionatários se passavam por fazendeiros ou empresas para comprar insumos agrícolas em diferentes agropecuárias. Como conheciam os nomes de empresas e produtores da região, conseguiam fechar negócios em condições de duplicata.

Com o golpe, os suspeitos obtiveram agrotóxicos e outros produtos sem efetuar o pagamento. Pelo menos 20 vítimas já foram identificadas. O prejuízo ultrapassa R$ 1 milhão.

Segundo a DIG, uma das principais vítimas é uma agropecuária de Itapeva, onde os suspeitos fizeram diversas compras fraudulentas.

Prisões em Minas

A investigação foi conduzida em São Paulo, mas a operação de cumprimento dos mandados ocorreu em Minas Gerais.

“Na hora de deflagrar a operação, por ser fora do estado, contamos com o apoio operacional e logístico da polícia de Minas, que cedeu equipes, espaço físico e acompanhou a apresentação das ocorrências”, explicou a corporação.

As mercadorias eram compradas em cidades de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina e revendidas em Uberlândia (MG), Ituiutaba (MG), Perdizes (MG) e Itumbiara (GO).

Com base nas provas reunidas, foi instaurado um inquérito policial, que resultou na expedição de 56 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão preventiva.

A operação mobilizou cerca de 80 policiais civis dos dois estados e teve como foco as cidades de Uberlândia e Ibiá, no Alto Paranaíba.

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