Fonte: Zap Catalão
02/07/25
Postado em 01/07/2025 às 11:02
Por Zap Catalão Repórter.
Na madrugada desta terça-feira (1º), o Comando de Operações de Divisas (COD), da Polícia Militar de Goiás, deflagrou uma operação que resultou na prisão de dois homens e no fechamento de um laboratório clandestino de produção, falsificação e adulteração de agrotóxicos. A ação foi realizada na região Leste de Goiás e contou com o apoio da equipe do Tático da Polícia Militar de Unaí, em Minas Gerais.
Durante patrulhamento, os policiais abordaram um veículo que transportava grande quantidade de defensivos agrícolas falsificados. Os ocupantes do carro de 24 anos de 52 — confessaram que o produto era de origem chinesa e havia sido inserido em embalagens com rótulos nacionais para enganar a fiscalização.
Com base nas informações prestadas, as equipes se deslocaram até o estado vizinho, onde localizaram o laboratório clandestino. No local, foram encontrados insumos químicos, embalagens adulteradas, maquinário para produção, e documentos falsificados, incluindo alvarás supostamente expedidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Além disso, a operação resultou na apreensão de 1.600 quilos de agrotóxicos contrabandeados, que, segundo as autoridades, são proibidos para comercialização no Brasil por representarem riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
Os dois suspeitos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Cristalina (GO), onde foram autuados em flagrante com base no Artigo 56 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), que prevê reclusão de um a quatro anos, além de multa, para quem produz ou comercializa substâncias tóxicas de forma ilegal.
Balanço da operação:
2 pessoas presas; 1 veículo apreendido; Apreensão de 1.600 kg de agrotóxicos ilegais; Maquinário, insumos químicos e documentos falsificados apreendidos.
A Operação Protetor, como foi batizada, reforça o combate ao crime ambiental e ao contrabando de produtos agrícolas, prática que movimenta milhões de reais e coloca em risco a saúde pública, os alimentos e o meio ambiente. As investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema criminoso.