Fonte: Jornal Extra
27/08/25

O Nordeste respondeu por 21,3% dos prejuízos com roubo de cargas no Brasil no primeiro semestre de 2025, segundo levantamento do ecossistema Nstech, especializado em soluções para gestão de riscos logísticos.

Considerando o crescimento de 24,8% nas perdas nacionais em relação a 2024, e tomando como base os R$ 1,2 bilhão registrados no ano passado pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o prejuízo estimado da região foi de R$ 159,5 milhões.

Neste cenário, Alagoas também registrou aumento do crime passando de 0,2% em 2024 para 1,2% este ano. Três estados — Pernambuco, Maranhão e Bahia — concentraram 85,5% das perdas do Nordeste, com destaque para a cidade de Timon (MA), responsável isoladamente por 24,3% do valor sinistrado na região.

Em escala nacional, o prejuízo estimado foi de R$ 748,8 milhões, encerrando três semestres consecutivos de retração. Segundo o jornalista Paulo Goeth do site Movimento Econômico, as cargas fracionadas responderam por 34,8% do valor sinistrado no Nordeste, mantendo a liderança entre os principais alvos. Em seguida, aparecem eletrônicos (19,1%), higiene e limpeza (18,6%), alimentos (17,4%), defensivos agrícolas (8,3%) e bebidas (1,9%). O perfil difere da média nacional, onde os alimentos lideram com 33,3% das perdas.

As rodovias BR-101 e BR-316 foram os principais corredores de risco da região, com 27,9% e 25,6% dos prejuízos, respectivamente. Apenas 3,3% das ocorrências nordestinas ocorreram em trechos urbanos, índice bem abaixo da média nacional (27,7%).

Matéria completa

Anterior

Mercado de defensivos agrícolas: tendências globais e riscos para o Brasil

Próxima

Decrab: a Polícia Civil no campo - Polícia Civil RS